5, mar 2024
Suspeito de matar jovem a tiros no MA é preso em Belo Horizonte; vítima se relacionava com ex de faccionado
Crime aconteceu em 2021, quando Rodrigo Henrique foi assassinado na porta de casa, em Cajari. Rodrigo não tinha histórico de crimes, mas morreu por ter se relacionado com a ex de um membro de facção criminosa.
A Polícia Civil prendeu, na noite desta segunda-feira (4), um dos suspeitos de participação no assassinato de Rodrigo Henrique Mendes Costa, que tinha 27 anos quando foi assassinado na porta de casa, em Cajari, na região da Baixada Maranhense.
O crime aconteceu em dezembro de 2021 e, segundo as investigações, Rodrigo não tinha passagem pela polícia e foi morto porque estava se relacionando com a ex-namorada de um membro de uma facção criminosa, em São Luís.
O membro da facção não teria aceitado o fim do relacionamento e contratou duas pessoas para matar Rodrigo. No dia do homicídio, os criminosos bateram na porta da casa, atiraram, e depois fugiram efetuando disparos pela cidade.
Mais de dois anos após o crime, a Polícia Civil do Maranhão, com apoio da Delegacia de Homicídios de Belo Horizonte, conseguiu localizar em BH um suspeito de participação no crime, chamado Felipe, e cumpriram um mandado de prisão temporária.
O mesmo Felipe já tinha sido interrogado, em São Luís, e negado a autoria do crime, mas resolveu fugir com a família para Belo Horizonte, onde estava trabalhando como motorista de aplicativo.
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- Por Notícias
13, nov 2023
Homem que matou a mulher na frente das filhas é condenado a 16 anos de prisão no Maranhão
Feminicídio aconteceu em 2 de setembro de 2022; Ana Carolina Cordeiro Caldas foi morta com um tiro.
O Tribunal do Júri condenou a 16 anos de prisão, o réu Daniel Serrão Silva, de 23 anos pelo crime de feminicídio cometido contra a companheira na frente das filhas da vítima, em 2 setembro de 2022, no município de Araguanã, a 351 km de São Luís. De acordo com a sentença, a pena deve ser cumprida em regime fechado, sem possibilidade de recorrer em liberdade.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Maranhão (MP-MA), o acusado mantinha um relacionamento com Ana Carolina Cordeiro Caldas, de 26 anos, e no dia do crime, o casal teria saído junto por volta das 19h na companhia das filhas da vítima. No caminho para o local, o casal teria deixado as crianças na casa da avó, mãe de Ana Carolina.
Já na volta, o casal chegou à residência da mãe da vítima em meio a uma discussão que, segundo depoimentos de pessoas próximas ao casal, era algo recorrente e normalmente motivada pelo excessivo ciúme de Daniel. Devido ao bate-boca, a vítima teria resolvido passar a noite na casa da mãe, enquanto o acusado encaminhou-se para casa. No entanto, minutos depois, Daniel retornou à residência da mãe de Ana Carolina e realizou disparos de arma de fogo contra a vítima na frente das filhas da vítima, provocando desespero nas crianças, que começaram a gritar por socorro.
Ana Carolina foi socorrida pela mãe, irmã e vizinhos e, logo em seguida, encaminhada ao hospital do município, mas não resistiu aos ferimentos causados pelo disparo e veio a óbito.
Após o crime, Daniel fugiu do local, mas foi preso horas depois, portanto a arma de fogo supostamente usada no crime. Em resposta à acusação, os advogados do réu alegaram a inexistência de indícios suficientes para comprovar materialidade e autoria para justificar a ação penal.
Julgamento
Diante da acusação, o Conselho de Sentença reconheceu, por maioria dos votos, a autoria e materialidade do caso, não acatando, portanto, o pedido da defesa pela absolvição. Os jurados reconheceram também que o crime foi praticado em razão de condição de sexo feminino consistente em violência doméstica familiar.
Além disso, também foi considerado o porte de arma sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regular e a conduta social pouco favorável do acusado, visto que elementos descritos nos autos atestam que o réu fazia ameaças às pessoas com quem convivia, demonstrando caráter violento.
26, out 2023
Preso suspeito de envolvimento na morte de consultor jurídico no Maranhão
Homem foi preso nesta quinta-feira (26) em Raposa, cidade na Região Metropolitana de São Luís. O consultor jurídico Samuel Araújo foi encontrado morto sete dias após desaparecer na capital maranhense.
A Polícia Civil do Maranhão (PC-MA) prendeu, nesta quinta-feira (26), um homem suspeito de participar da morte do consultor jurídico Samuel Araújo.
O suspeito, identificado como José Expedito Almeida dos Santos, de 39 anos, foi preso na Rua Nossa Senhora, no bairro Vila Bom Viver, em Raposa, cidade na Região Metropolitana de São Luís. Em depoimento à polícia, José Expedito, que é conhecido como ‘Júnior Baiuca’, confessou participação no crime.
De acordo com a Polícia Civil, investigações apontam que Samuel foi morto por integrantes de uma facção criminosa. O corpo dele foi encontrado, com sinais de violência, em uma cova rasa, na última quinta-feira (19), na comunidade Portelinha, na região do bairro Alto do Calhau, em São Luís.
A polícia segue investigando o caso para tentar localizar demais suspeitos de participação do crime. Além disso, as autoridades aguardam o resultado dos exames periciais feitos no corpo de Samuel e no carro da vítima.
Relembre o caso
Samuel Araújo estava desaparecido desde 12 de outubro. Segundo familiares, ele saiu de casa e prometeu que ‘voltaria logo’, mas não retornou. Seu perfil no WhatsApp ficou offiline, no mesmo dia, e a foto foi retirada por volta das 19h48.
Quatro dias depois, no dia 16 de outubro, os familiares registraram o desaparecimento do consultor na delegacia e, desde então, Samuel era procurado por equipes da Polícia Civil.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o carro de Samuel trafegando, no dia 12 de outubro, nas imediações do bairro São Francisco, em São Luís. Mas, na tarde da última terça (17), o veículo foi localizado nas proximidades do bairro Nova Terra, em São José de Ribamar.
Samuel era bacharel em Direito e consultor jurídico. Nas redes sociais, também diz que é proprietário de uma empresa de assessoria e pai de três filhos. Ele já havia sido preso, em 2015, pelo crime de tráfico de drogas.
23, out 2023
Oito anos após crime, Justiça determina a prisão de condenado de assassinar advogado em São Luís
Diego Henrique Marão Polary foi condenado, em 2017, pela morte do advogado Brunno Eduardo Soares Matos, mas respondia ao crime em liberdade. Decisão foi proferida nesta segunda-feira (23).
O Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) determinou, nesta segunda-feira (23), a prisão de Diego Henrique Marão Polary, condenado pela morte do advogado Brunno Eduardo Soares Matos, em São Luís. O crime aconteceu outubro de 2014.
A decisão foi do juiz Gilberto de Moura Lima, da 1ª Vara do Tribunal do Júri. Diego Henrique Marão Polary respondia os crimes em liberdade até a decisão proferida nesta segunda-feira. Com a nova decisão, ele vai cumprir os 10 anos de prisão, no qual foi condenado, inicialmente, em regime fechado.
Em 2017, Diego Henrique foi levado a julgamento e condenado a 8 anos de prisão que ampliou a pena para 10 anos. Após recorrer do caso, a decisão de ampliação da pena foi mantida em 2019.
Entenda o caso
O advogado Brunno Eduardo Soares Matos, de 29 anos, foi assassinado a facadas na madrugada do dia 6 de outubro de 2014, após a festa de comemoração do senador eleito Roberto Rocha (PSB), realizada no comitê de campanha do candidato, no bairro Olho-d’Água, em São Luís.
O irmão dele, Alexandre Soares Matos, e o amigo Kelvin Kim Chiang, também foram feridos. Segundo informações da polícia, o crime teria sido resultado de uma discussão por causa do som alto da festa.
Inicialmente, Carlos Humberto Marão Filho, de 38 anos, foi apontado como principal suspeito do crime. No dia 16 de outubro, o vigilante João José Nascimento Gomes assumiu a autoria do assassinato. À polícia, ele disse que não lembra a ordem dos fatos, mas que foi ele quem desferiu os golpes de faca nas vítimas.
No dia 21 de outubro o vigilante foi até a sede da Ordem dos Advogados do Brasil da seccional do Maranhão (OAB-MA) e negou toda a autoria do crime. Ele disse que foi coagido por um advogado a assumir a autoria do crime e ainda que teria recebido a quantia de R$ 4,9 mil para declarar-se culpado.
27, set 2023
Após operação da Polícia, Skarlet Mello, a influenciadora do “Joguinho do Tigre”, diz que vai embora de São Luís
Logo após a operação “Quebrando a Banca”, deflagrada na manhã desta terça-feira (26) pela Polícia Civil do Maranhão por meio da (Seic) Superintendência Estadual de Investigações Criminais, a influenciadora Skarlet Mello, veio a publico e se pronunciou sobre o caso.
Ela, que foi um dos dos alvos da operação, disse por meio da conta do marido no Instagram – uma vez que sua conta está bloqueada, que irá embora de São Luís após revolver os problemas resultantes da operação.
“Muito difícil viver aqui no Maranhão, aqui você não pode dar um passo para frente que vai ter gente querendo te puxar para trás, você não pode crescer, você não pode ter nada. Quem bem souber que saia fora. Eu já estou com essa vontade faz tempo, agora só vou revolver minhas coisas e meter o pé. Porque eu, Skarlet, não suporto mais viver nessa cidade.” desabafou a influencer.
24, ago 2020
Empresário Ricardo Gonçalves tem passado repleto de polêmicas
Ex-sócio da Maxtec, que também comanda a Cefor, já foi preso por tráfico internacional
O empresário Ricardo Cordeiro Gonçalves, ex-sócio da Maxtec – empresa comandada hoje por sua filha, tem antecedentes polêmicos no Maranhão, estado onde construiu sua carreira no empreendedorismo.
Gonçalves é proprietário da Cefor, firma que ganhou destaque entre as empresas, após ser agraciada em 2007, através de contrato com a Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), que tinha como presidente o ex-prefeito de São Luis, João Castelo. Na época, a Cefor abocanhou um contrato de R$ 4,2 milhões e pasmem: tudo com dispensa de licitação. Um verdadeiro escândalo.
O caso mais polêmico envolvendo o executivo envolve a acusação de contrabando e tráfico internacional de entorpecentes. Gonçalves que, diga-se de passagem, chegou a ser preso pela Polícia Federal com 1kg de cocaína, trazendo de uma cidade do Paraguai. Por conta disso, ele foi condenado a 6 anos e 4 meses de reclusão e cumpriu parte da pena no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
Devido ao passado polêmico, o blog apura denúncias do crescimento dos negócios com alguns dos crimes dos quais já foi condenado e preso.