
21, mar 2024
Prisão de Mentor da ‘Barbárie de Queimadas’ é Confirmada em Audiência no Rio de Janeiro
Eduardo dos Santos continuará detido no Presídio de Benfica, localizado no município do Rio de Janeiro, após sua recaptura na terça-feira (19) em Rio das Ostras, encerrando mais de três anos de fuga.
Na audiência de custódia realizada na quinta-feira (21) pela Justiça do Rio de Janeiro na Central de Audiência de Custódia de Benfica, a prisão de Eduardo dos Santos Pereira, conhecido como mentor da “Barbárie de Queimadas”, foi mantida. No entanto, não houve deliberação imediata sobre sua possível transferência para a Paraíba, ficando essa questão pendente para uma avaliação posterior.
O delegado Diego Beltrão, da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco-PB), responsável pela captura do criminoso, informou que durante a audiência de custódia, a transferência de Eduardo não foi discutida. Ele explicou que esse assunto deve ser submetido à vice-presidência do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que possui autoridade para decidir sobre a transferência.
Durante a audiência, Eduardo enfrentou problemas de saúde e precisou receber atendimento médico em um hospital. Ele permanecerá detido no Presídio José Frederico Marques, também conhecido como Presídio de Benfica, na cidade do Rio de Janeiro.
Eduardo dos Santos Pereira escapou da Penitenciária de Segurança Máxima Doutor Romeu Gonçalves de Abrantes, em João Pessoa, conhecida como PB1, em 17 de novembro de 2020. Sua fuga ocorreu quando ele trabalhava na cozinha e teve acesso às chaves deixadas inadvertidamente por um agente penitenciário, permitindo-lhe abrir o almoxarifado e escapar pela porta lateral da prisão.
A “Barbárie de Queimadas” ocorreu em 2012, quando cinco mulheres foram brutalmente agredidas durante uma festa de aniversário por indivíduos que elas consideravam amigos. Duas delas, Izabella Pajuçara e Michelle Domingos, foram mortas violentamente por identificarem os agressores durante os estupros.
Eduardo foi condenado a uma pena total de 108 anos e dois meses de prisão, incluindo homicídios, formação de quadrilha, cárcere privado, corrupção de menores, porte ilegal de arma e estupro. Seu julgamento resultou em uma sentença de 106 anos e 4 meses de reclusão pelos crimes principais, além de 1 ano e 10 meses de detenção por lesão corporal a um adolescente envolvido no delito.
Familiares das vítimas pediram a transferência de Eduardo para um presídio federal, argumentando que sua permanência em um presídio estadual representaria uma ameaça à segurança e bem-estar deles. Eles expressaram preocupação com a possibilidade de uma nova fuga caso ele fosse mantido em um estabelecimento prisional comum.
A prisão de Eduardo ocorreu em uma residência alugada em Rio das Ostras, onde ele viveu por seis meses, após três anos de fuga. Segundo a Polícia Civil da Paraíba, ele levava uma vida discreta e simples, utilizando uma bicicleta como meio de transporte. Eduardo fugiu diretamente para a comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro, onde seu pai reside, antes de se estabelecer em Queimadas, na Paraíba.
Durante a coletiva de imprensa, o delegado André Rabelo revelou que Eduardo usava documentos falsos em nome de um idoso de 62 anos e recebeu apoio financeiro e operacional de familiares e, por um período, de um grupo criminoso. O auxílio desse grupo cessou, facilitando o trabalho da polícia para rastrear sua localização.
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1, fev 2024
Advogado acusado de espancar ex-jogador de futsal vai a júri em Sorocaba
Júri nesta quinta-feira (1º) deveria ter ocorrido em agosto de 2023. No entanto, segundo apurado pela TV TEM, das cinco testemunhas arroladas, uma não foi por problemas de saúde. Por conta disso, o júri foi remarcado.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) realiza, às 9h desta quinta-feira (1º), o júri de Diego Pietro Gonçalves, acusado de espancar o ex-jogador de futsal André Machado em frente a uma casa de shows em Sorocaba (SP), em abril de 2014.
O júri deveria ter ocorrido no dia 31 de agosto de 2023. No entanto, segundo apurado pela TV TEM, das cinco testemunhas arroladas, uma não compareceu por problemas de saúde. Por conta disso, o julgamento foi suspenso e remarcado para esta quinta-feira.
Segundo o TJ-SP, foram arroladas quatro testemunhas pela defesa e uma pela acusação. Conforme apurado pelo g1, Diego, que é advogado, fará sua própria defesa, ao lado de outra advogada.
Em agosto, quando o júri deveria ter ocorrido, familiares e amigos da vítima fizeram uma manifestação em frente ao Fórum de Sorocaba com cartazes pedindo por justiça. André, que tinha 21 anos na época, chegou a perder os movimentos dos braços e das pernas após as agressões.
Pouco tempo após o crime, Diego foi indiciado por lesão corporal gravíssima e, em dezembro de 2015, a Justiça decretou a prisão dele por tentativa de homicídio. O agressor foi levado à delegacia e, depois, levado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba.
Em 2016, Diego ganhou o direito de responder ao processo em liberdade. A defesa informou que o juiz havia aceitado o pedido para revogar a prisão preventiva do rapaz.
Entenda o caso
O caso ocorreu no dia 7 de abril de 2014, em frente a uma casa de shows no Jardim Iguatemi, em Sorocaba.
Segundo testemunhas, André, o irmão e os amigos estavam indo embora quando a vítima teria sido confundida com um dos jovens envolvidos em uma briga que havia acabado de acontecer. Ele foi agredido com chutes, socos e pontapés. Momentos depois, desmaiou e foi levado para o hospital.
Antes da agressão, André era jogador de futsal e passou por times grandes do estado. Ele foi submetido a uma cirurgia na medula, que foi realizada em um hospital de Itu (SP), conseguindo recuperar gradativamente o movimento das pernas e braços.

6, nov 2023
Jovem que filmou quando namorado a matou já tinha sido ameaçada por ele, diz amiga; leia print
Na conversa, amiga aconselha Ielly Gabriele Alves a pedir medida protetiva caso ele a ameaçasse novamente. Homem foi preso em flagrante após levar jovem para hospital, em Jataí.
A jovem Ielly Gabriele Alves, que filmou o momento em que foi morta ao levar um tiro disparado pelo namorado Diego Fonseca Borges, já tinha sido ameaçada por ele, segundo uma amiga dela. Em uma conversa, a amiga aconselhou a jovem a pedir medida protetiva caso ele a ameaçasse novamente (leia abaixo).
“Ele já disse que ia matar ela da vez que eles separaram”, afirmou a amiga.
“Ele batia na Ielly demais. Ela já apareceu com ferimentos de mais de 20 centímetros no corpo”, completou.
A amiga contou que a conversa ocorreu há cerca de um mês. Na ocasião, os Diego e Ielly estavam separados e o jovem foi atrás dela em uma festa. Após não conseguir entrar no local, ele teria se alterado. A amiga da jovem contou que mais tarde Diego chegou a invadir a casa da mãe de Ielly enquanto ela tomava banho.
O crime aconteceu por volta das 22h de sábado (4). Segundo a Polícia Militar, Diego Fonseca Borges, de 27 anos, disse que a companheira havia sido baleada por um homem em uma moto, em Jataí. Mas os militares acabaram percebendo a inconsistência da versão dele.
Conforme o boletim de ocorrência, a equipe foi acionada para ir até o Hospital das Clínicas, onde a jovem havia dado entrada com perfuração de tiro. Assim que a equipe chegou, a vítima já estava sem vida.
Ao chegarem ao hospital, os policiais encontraram o namorado da jovem, que afirmou que estava conduzindo um veículo com sua namorada quando foram abordados por uma motocicleta ocupada por dois indivíduos e que, nesse instante, o garupa sacou uma arma de fogo e disparou, matando a jovem. Porém, a polícia desconfiou da versão apresentada pelo homem.
“Diante da contradição do namorado, a polícia começou a mexer no celular da vítima e encontrou a filmagem da execução”, afirmou o major da PM, Ulisses Cortez.

1, set 2023
Mãe de ex-jogador de futsal espancado fala sobre adiamento de júri: ‘Decepcionada, mas confiante’
Caso aconteceu em abril de 2014. André Machado chegou a ficar temporariamente tetraplégico, mas recuperou os movimentos. Acusado iria a júri popular nesta quinta-feira (31), mas julgamento foi adiado para fevereiro de 2024.
A mãe do ex-jogador de futsal que foi espancado em frente a uma casa de shows de Sorocaba (SP), em 2014, afirmou estar “decepcionada, mas confiante” com o júri popular de Diego Pietro Gonçalves, que aconteceria na quinta-feira (31), mas foi adiado para 1º de fevereiro de 2024.
“A princípio, [fiquei] decepcionada. Queremos que termine tudo isso. Mas depois tive reunião com os advogados e promotor e fiquei mais confiante”, contou Claudete Machado Fernandes ao g1.
Segundo apurado pela TV TEM, o adiamento do julgamento se deu por conta da ausência de uma testemunha de defesa.
Com uma coleção de medalhas no pescoço e lágrimas nos olhos, Claudete foi até o Fórum de Sorocaba (SP) para carregar o sonho do filho que, na época, chegou a ficar temporariamente tetraplégico.
“Essas medalhas significam o sonho dele. O sonho que foi embora e não tem jeito. É futebol, é impossível. Ele ficou com sequelas, então nunca mais vai poder jogar, porque teve uma fratura grave na coluna e é sustentado por uma placa com pinos, então ele não pode correr, não pode cair. Isso aqui [medalhas] é o sonho dele”, relata à TV TEM.
Com cartazes, familiares e amigos da vítima fizeram uma manifestação em frente ao fórum na manhã de quinta-feira (31) pedindo justiça. André, que tinha 21 anos na época, chegou a perder os movimentos dos braços e das pernas após as agressões.
Segundo Claudete, mesmo quase dez anos após o crime, o filho ainda faz tratamento e, por isso, a família tem esperança de que a justiça seja feita.
“Meu coração sangra há dez anos. As pessoas de fora falam ‘dez anos, passou, ele está vivo’. Ele está vivo, mas o que ele passa a cada dia somos nós que sabemos. Esse menino não passa um dia que não tenha dor no corpo. Ele ainda faz tratamento. É Justiça. Infelizmente, se não houver justiça, a gente vai ter que seguir em frente e virar essa página”, diz.
Pouco tempo após o crime, Diego foi indiciado por lesão corporal gravíssima e, em dezembro de 2015, a Justiça decretou a prisão dele por tentativa de homicídio. O agressor foi levado à delegacia e, depois, foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba.
Em 2016, ele ganhou o direito de responder ao processo em liberdade. A defesa informou que o juiz havia aceitado o pedido para revogar a prisão preventiva do rapaz.
Entenda o caso
O caso ocorreu no dia 7 de abril de 2014, em frente a uma casa de shows no Jardim Iguatemi, em Sorocaba.
Segundo testemunhas, André, o irmão e os amigos estavam indo embora quando a vítima teria sido confundida com um dos jovens envolvidos em uma briga que havia acabado de acontecer. Ele foi agredido com chutes, socos e pontapés. Momentos depois, desmaiou e foi levado para o hospital.
Antes da agressão, André era jogador de futsal e passou por times grandes do estado. Ele foi submetido a uma cirurgia na medula, que foi realizada em um hospital de Itu (SP), conseguindo recuperar gradativamente o movimento das pernas e braços.

31, ago 2023
Julgamento de advogado acusado de espancar ex-jogador de futsal é adiado em Sorocaba
Segundo apurado pela TV TEM, das cinco testemunhas arroladas, uma não compareceu ao júri na manhã desta quinta-feira (31) por problemas de saúde.
O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) adiou o julgamento de Diego Pietro Gonçalves, acusado de espancar o ex-jogador de futsal André Machado em frente a uma casa de shows em Sorocaba (SP), em abril de 2014.
O julgamento seria realizado nesta quinta-feira (31). No entanto, segundo apurado pela TV TEM, das cinco testemunhas arroladas, uma não compareceu por problemas de saúde. Por conta disso, o julgamento foi suspenso e será retomado na terça-feira (5), às 13h.
Segundo o TJ-SP, foram arroladas uma testemunha pela acusação e quatro pela defesa. Conforme apurado pelo g1, Diego, que é advogado, fará sua própria defesa, ao lado de outra advogada.
Com cartazes, familiares e amigos da vítima fizeram uma manifestação em frente ao Fórum de Sorocaba nesta manhã pedindo justiça. André, que tinha 21 anos na época, chegou a perder os movimentos dos braços e das pernas após as agressões.
Pouco tempo após o crime, Diego foi indiciado por lesão corporal gravíssima e, em dezembro de 2015, a Justiça decretou a prisão dele por tentativa de homicídio. O agressor foi levado à delegacia e, depois, foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba.
Em 2016, Diego ganhou o direito de responder ao processo em liberdade. A defesa informou que o juiz havia aceitado o pedido para revogar a prisão preventiva do rapaz.
Entenda o caso
O caso ocorreu no dia 7 de abril de 2014, em frente a uma casa de shows no Jardim Iguatemi, em Sorocaba.
Segundo testemunhas, André, o irmão e os amigos estavam indo embora quando a vítima teria sido confundida com um dos jovens envolvidos em uma briga que havia acabado de acontecer. Ele foi agredido com chutes, socos e pontapés. Momentos depois, desmaiou e foi levado para o hospital.
Antes da agressão, André era jogador de futsal e passou por times grandes do estado. Ele foi submetido a uma cirurgia na medula, que foi realizada em um hospital de Itu (SP), conseguindo recuperar gradativamente o movimento das pernas e braços.



