31, out 2023
Justiça de São Carlos condena a mais de 21 anos réus por morte de duas pessoas em festa

Outras seis pessoas ficaram feridas no dia do crime. Tribunal do Júri começou na segunda-feira (30) e terminou na madrugada desta terça (31).

A Justiça de São Carlos (SP) condenou a 28 anos de prisão Luan Russo Bataglia por assassinar duas pessoas a tiros e ferir outras seis durante uma festa, em janeiro do ano passado, no bairro Aracê de Santo Antônio.

O Tribunal do Júri começou na segunda-feira (30) e terminou na madrugada desta terça (31). O julgamento também condenou Helton Pereira Cosmo, que está foragido, a 21 anos de prisão por participação no crime.

O advogado Reginaldo Silveira, responsável pela defesa de Luan, informou que vai recorrer da sentença.

“De todas as pessoas que foram ouvidas em juízo, nenhuma delas aponta com certeza que foi o Luan que cometeu o crime. Até o depoimento do próprio segurança, ele disse que foi uma suposição de que ele estava armado”, informou.

O advogado de Helton não foi localizado para comentar a condenação.

O crime
De acordo com a Guarda Civil Municipal, na madrugada de 23 de janeiro de 2022, por volta de 2h20, indivíduos invadiram uma festa no bairro de chácaras Aracê de Santo Antônio e fizeram vários disparos. Pelo menos oito pessoas que estavam na festa foram atingidas por balas perdidas.

Rodrigo morreu no local e a Polícia Civil revelou que ele já tinha sido vítima de tentativa de homicídio em setembro de 2021. Já Eduardo chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

30, out 2023
Corpo carbonizado, marido preso e crime premeditado: o que se sabe sobre morte de cantora gospel na Bahia

Sara Mariano foi encontrada com corpo carbonizado em área de matagal na Região Metropolitana de Salvador, após ficar três dias desaparecida.

A cantora gospel Sara Freitas Sousa Mariano, de 35 anos, foi encontrada morta na última sexta-feira (27), às margens da BA-093, na região de Dias D’Ávila, cidade da Região Metropolitana de Salvador. Ela ficou desaparecida por três dias e teve o corpo reconhecido pelo marido, Ederlan Mariano, segundo informações da Polícia Civil, que investiga o caso.

Ederlan foi preso no sábado (28), após confessar o crime. O g1 tentou contato com a defesa do suspeito, mas não obteve retorno. Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso:

Quem era Sara Mariano?

Sara Mariano tinha 35 anos e era casada com Ederlan Mariano, com quem tinha uma filha de 11 anos. O casal, que morava no bairro de Valéria, na capital baiana, e comandava a “TV Shalom”, canal na internet que tem 256 mil inscritos e produz conteúdos voltados para o público evangélico.

A cantora gospel tinha mais de 50 mil seguidores em um dos perfis nas redes sociais e compartilhava ministrações de cultos, vídeos de louvores e fotos pessoais.

Em publicações, Sara Mariano mostrava momentos em que cantava para fiéis e pregava em palcos e praças. O trabalho artístico dela era empresariado pelo marido.

Quem são os suspeitos?

O marido de Sara Mariano foi preso na madrugada de sábado (28), após confessar ter cometido o crime, de acordo com a Polícia Civil. Conforme consta na decisão da Justiça, a prisão é temporária, com prazo de 30 dias. Também foi decretado um mandado de busca domiciliar na casa do suspeito.

No pedido de prisão temporária, o delegado Euvaldo Costa, responsável pelo caso, informou ao juiz Antônio Marcelo Oliveira Libonati, que Ederlan Mariano “deixou clara a intenção de destruir as possíveis provas que estavam armazenadas no celular da vítima e prejudicar as investigações dos fatos, bem como impedir a aplicação da lei pena”.

Investigações da Polícia Civil apontam a participação de mais de uma pessoa na morte da cantora gospel, contudo, o delegado Marcos Tebaldi, coordenador do Departamento de Polícia Metropolitana (Depom), disse que os nomes desses outros envolvidos não podem ser divulgados para não atrapalhar as investigações.

O corpo foi encontrado em uma área de mata às margens da BA-093, em Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador. Ederlan Mariano, marido de Sara, foi até o local e reconheceu o corpo como sendo o dela. Ele disse ter encontrado um anel e uma sandália da esposa no cadáver, que estava parcialmente queimado.

Apesar disso, a Polícia Civil informou que o Departamento de Polícia Técnica (DPT) ainda vai confirmar a identidade do corpo junto à mãe, Dolores Freitas, que chega em Salvador nesta segunda (30). No domingo (29), Soraia Correia, irmã de Sara, chegou a Salvador para reconhecer e liberar o corpo da vítima, que segue no Instituto Médico Legal (IML) da capital baiana.

Apesar da viagem, Soraia não conseguiu reconhecer e liberar o corpo de Sara. Segundo o advogado, houve um “conflito nas informações documentais”. Por isso, a mãe delas, Dolores Freitas, sairá do Maranhão, onde mora, para fazer o procedimento com toda a documentação necessária na Bahia.

O crime foi planejado?

O delegado Euvaldo Costa informou que Ederlan Santos Mariano planejou o feminicídio há pelo menos um mês. Apesar de ter dado poucas informações sobre o caso, para não atrapalhar as investigações, o delegado explicou que há indícios de que a premeditação iniciou no dia 24 de setembro, quando o casal teria passado por um suposto desentendimento.

A versão da premeditação também é sustentada pelo advogado da família de Sara, Marcus Rodrigues.

Como Sara foi morta?
O delegado Euvaldo Costa informou que ainda não foi possível descobrir se Sara Mariano foi morta queimada ou teve o corpo incendiado após ser assassinada.

Segundo o delegado, o modus operandi dos autores do crime só será descoberto após a Polícia Civil ter acesso ao laudo de necrópsia.

No domingo, o advogado Marcus Rodrigues também comentou essa situação.

“O corpo foi carbonizado e é necessário o exame da necropsia, para saber se essa carbonização foi antes, durante ou após a morte, e até para saber se houve outros crimes, como asfixia, lesão corporal, se houve disparo de arma de fogo ou golpe de arma branca. Nesse exame a gente vai saber a total realidade do fato criminoso, e pode demorar. Por isso, creio que não vai ser liberado amanhã”, explicou.

O que dizem a família e o advogado da vítima?
Logo após o desaparecimento, Ederlan Mariano informou que não sabia o nome e o evento para onde a evangélica foi antes de sumir. Antes de ser encontrado o corpo, a irmã dela, Soraia Correia, afirmou que não acreditava na versão apresentada pelo marido da cantora gospel.

A mãe de Sara, Dolores Correia, afirmou que, na véspera do desaparecimento, Sara disse que precisava conversar um assunto sério, mas não teve oportunidade de revelar o que era.

O advogado Marcus Rodrigues, que representa a família da vítima, afirmou que Ederlan Mariano teria forçado relações sexuais contra a vontade de Sara, e disse que ela era agredida de diversas formas pelo marido.

“O casal vivia um relacionamento tóxico. Ederlan a agredia, não somente verbalmente, como fisicamente também. Ele bebia muito, chegava em casa a agredindo e forçava a Sara a ter relações sexuais”, comentou o advogado.
O jurista também mencionou um áudio que Sara gravou para a irmã, Soraya Correia, em que a vítima dá a entender que o marido é uma pessoa nervosa, de temperamento instável e que queria comprar uma arma. [Ouça abaixo]

Cantora gospel encontrada morta na Bahia diz em áudio que marido queria comprar arma

O que falta esclarecer?
A Polícia Civil ainda precisa esclarecer se há mais suspeitos envolvidos no crime, além de Ederlan Mariano, marido da cantora gospel, que confessou o crime. Além disso, não há informações se Sara foi morta queimada ou teve o corpo incendiado após ser assassinada.

Também não há detalhes sobre quando Sara foi morta, se foi no dia do desaparecimento ou quando o corpo dela foi encontrado parcialmente carbonizado.

 

30, out 2023
Saiba quem são homem morto pela PM e motorista preso após fugir de blitz, no DF

Islan da Cruz Nogueira, de 24 anos, estava no passageiro e foi ‘alvejado por disparos’. Já o motorista Raimundo Cleófas Alves Aristides Júnior, de 41 anos, vai passar por audiência de custódia.

Um homem foi preso e outro morreu baleado por um policial militar na madrugada do último domingo (29), em Brasília. O carro onde eles estavam foi atingido por vários disparos de arma de fogo, após o motorista tentar fugir de uma blitz no Eixo Monumental (veja mais detalhes abaixo).

Islan da Cruz Nogueira, de 24 anos (veja foto acima), estava no banco do passageiro e foi morto “alvejado por disparos”, segundo o boletim de ocorrência. A família do jovem informou que ele trabalhava em um supermercado, ficou desempregado e, há pouco tempo, estava trabalhando em uma pizzaria. Ele morava com o pai em São Sebastião.

O motorista, Raimundo Cleófas Alves Aristides Júnior, de 41 anos, está preso e vai passar por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (30). Ele também mora em São Sebastião, é empresário do ramo da engenharia e da construção, e já participou de licitações do governo federal.

Após exame no Instituto Médico Legal (IML), foi confirmado que o motorista estava embriagado, segundo a Polícia Civil. Ele foi autuado por embriaguez ao volante e tentativa de homicídio. O g1 não conseguiu falar com a defesa do motorista. O caso é investigado pela 5ª DP.

A TV Globo apurou que o carro que Raimundo Cleófas dirigia tinha mais de R$ 10,5 mil em débitos, incluindo IPVA atrasado, multas por excesso de velocidade e por andar sem carteira de habilitação. O veículo está no nome de uma mulher. Ela informou à reportagem que vendeu o carro no começo deste ano, sem débitos, e passou uma procuração para o comprador.

Na delegacia, os policiais que estavam na blitz afirmaram que atiraram contra os pneus, mas imagens mostram que também havia tiros na lataria, no para-brisa, na porta e na janela do carona (veja acima).

As armas dos policiais militares envolvidos foram apreendidas para serem submetidas a confronto balístico para descobrir quem foram os policiais que atingiram o passageiro, de acordo com a Polícia Civil.

Segundo o especialista em segurança pública Júlio Hott, a conduta da PM foi errada. “O código de processo penal, o código de trânsito e o manual operacional da Polícia Militar vedam que a PM, no policiamento de trânsito, possa efetuar qualquer atentado contra a integridade física do abordado”, explica.

Perseguição e morte

Segundo ocorrência registrada na Polícia Civil, a equipe da PMDF disse que realizava uma “Operação Álcool Zero” perto de bares, e que o motorista saiu da fila de abordagem e acelerou, atingindo um policial militar.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, os militares “realizaram disparos contra os pneus do veículo, na tentativa de imobilizá-lo, mas o veículo conseguiu ultrapassar a barreira e chegar ao próximo ponto de contenção; neste ponto, novos disparos teriam sido realizados pelos policiais ali posicionados, mas o veículo teria conseguido escapar”.

Ainda segundo a corporação, o motorista apresentava evidentes sinais de embriaguez e se recusou a fazer o teste de alcoolemia. À Polícia Civil, os militares contaram que perseguiram o carro até que o motorista parou, saiu do carro e deitou no chão. No banco do passageiro estava o jovem de 24 anos que havia sido atingido pelos disparos e morreu no local.

Os PMs emitiram um auto de constatação, e o motorista foi conduzido para a delegacia, onde foi autuado por embriaguez ao volante e tentativa de homicídio contra um agente de segurança.

O tenente que teria sido atingido pelo carro, na fuga da blitz, não teve o nome divulgado. Ele foi atendido no Hospital de Base e liberado logo em seguida.

O que diz a PM
“A Polícia Militar do Distrito Federal informa que, no início da madrugada deste domingo (29), um veículo foi parado em uma blitz na DF – 010. O condutor desobedeceu às ordens emitidas pelos policiais, acelerou e atropelou um policial militar. Neste momento, disparos foram efetuados contra o veículo.

O veículo foi interceptado na via S1, e foi constatado que o passageiro havia sido atingido. O SAMU prestou atendimento, mas o homem, infelizmente, veio a óbito.

O condutor apresentava evidentes sinais de embriaguez e recusou-se a fazer o teste de alcoolemia. Foi emitido um auto de constatação, e o motorista foi conduzido à 5ª Delegacia, onde foi autuado por embriaguez ao volante e tentativa de homicídio contra um agente de segurança.

O policial militar atingido pelo veículo foi levado ao Hospital de Base, onde recebeu atendimento médico e foi liberado.

Visando esclarecer todas as circunstâncias que envolvem o caso, foi instaurado procedimento apuratório pelo Departamento de Controle e Correição (DCC) da PMDF.”

 

30, out 2023
Ex-mulher de suspeito de matar a filha e balear o genro pediu medida protetiva contra ele, diz PM

Polícia informou que a mãe da vítima pediu a medida protetiva contra o suspeito por ameaça em 2021. Suspeito tinha ido até a casa armado atrás da ex-mulher.

A ex-mulher do mecânico Claudemar Bernardes da Silva, identificada como Cristiane Santos Dias, pediu medida protetiva contra ele por ameaça em 2021, informou a Polícia Militar (PM).

Claudemar foi preso neste domingo (29), na zona rural de Ipameri, suspeito de matar a filha, a empresária Bruna Bernardes, de 23 anos, e balear o genro, Max Uiller Silva, de 28 anos.

Segundo o capitão da Polícia Militar (PM) Wilson Martins, o crime aconteceu no sábado (28). O homem teria se deslocado até a casa da filha, Bruna Bernardes, em busca da ex-companheira, quando brigou com o genro Max Uiller, e atirou na porta. O casal estava atrás dela e o homem não sabia, segundo a PM.

Max foi atingido no abdômen. A empresária filha do suspeito foi atingida no pescoço e não resistiu ao ferimento. O corpo da vítima foi retirado por familiares no Instito Médico Legal (IML) de Catalão nesta tarde.

Ainda segundo a PM, Claudemar Bernardes confessou o crime no momento da prisão. A arma usada no crime, uma espingarda calibre 12, foi localizada pelos policias da CPE. O caso será investigado pela Polícia Civil.

Estado de saúde
Max Uiller Silva, genro do mecânico, procurou atendimento em um hospital municipal após ser baleado, mas precisou ser transferido para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Nasr Faiad, em Catalão.

O hospital informou a reportagem que o paciente está internado e que o quadro de saúde é considerado estável.

 

30, out 2023
Mecânico e ex-suplente de vereador: veja quem é o suspeito de matar a filha e balear o genro em Goiás

Segundo a polícia, homem foi até o local do crime para tentar matar a ex-esposa. No início do ano, ele já tinha invadido a casa da filha em busca da mulher.

A Polícia Militar prendeu o suspeito de matar a filha Bruna Bernardes, de 23 anos, e balear o genro, Max Uiller Silva, de 28 anos, na zona rural de Ipameri, no sudeste goiano. Claudemar Bernardes da Silva, de 47 anos, é mecânico e já chegou a se candidatar a vereador em 2020 (saiba detalhes abaixo).

“Ele confessou o crime, sabe a besteira que fez. Queria ceifar a vida da ex-esposa”, detalhou o capitão da PM Wilson Martins.

A prisão de Claudemar aconteceu na tarde de domingo (29). O g1 não localizou a defesa dele para se manifestar sobre o caso até a última atualização desta reportagem.

De acordo com informações divulgadas pelo Tribunal Superior Eleitoral, Claudemar nasceu em em março de 1976, em Ipameri. Claudemar não tinha o Ensino Fundamental completo e trabalhava como mecânico. Em 2020, ele se candidatou a vereador da cidade pelo partido Republicanos, usando o apelido de Marinho, mas desistiu e, por isso, nem foi eleito. Entre os bens declarados na época estava uma fazenda avaliada em R$ 500 mil.

Na eleição anterior, de 2016, Claudemar chegou a ser suplente pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). De acordo com o TSE, na época, ele atuava como agricultor.

Histórico violento
No período de candidaturas políticas, Claudemar apresentou certidões de antecedentes criminais, que mostravam que ele nunca havia cometido um crime. No entanto, segundo a Polícia Militar, a ex-mulher dele o denunciou por ameaça em 2021. Na ocasião, ela também teria solicitado uma medida protetiva.

Em 18 de março deste ano, Claudemar invadiu a casa de Bruna e Max procurando pela ex-mulher. Na ocasião, conforme consta em um registro de chamado da PM, o homem arrombou a porta de um quarto procurando pela mulher. Quando não encontrou a ex, foi embora.

“Bruna relatou que seu pai havia ido até sua residência à procura de sua mãe. Ela disse que sua mãe não se encontrava ali. Porém, Claudemar não satisfeito entrou na residência e arrombou a porta de um quarto que estava trancada, à procura da ex-esposa”, diz a ocorrência.

Apesar do dano, Bruna não quis representar contra o pai. Com isso, a PM afirma que pôde somente orientar a jovem sobre a possibilidade de procurar a delegacia, caso mudasse de ideia.

Crime
O crime aconteceu na noite do último sábado (28), no município de Ipameri, no sudeste de Goiás. Max contou à polícia que estava em casa com a esposa Bruna, quando escutou alguém chamando na porta. Assim que saiu de casa, Max relata que encontrou o sogro, Claudemar, que queria invadir a residência para matar a ex-esposa, que possivelmente também morava lá.

Os dois teriam começado uma discussão, pois o genro queria impedir a entrada do sogro na casa. Durante a briga, Claudemar atirou contra o genro com uma espingarda calibre 12. Max narra que, logo depois de ter sido baleado, escutou o sogro efetuando outro disparo, que dessa vez atingiu Bruna. Diante da situação, mesmo ferido, Max saiu para pedir socorro.

“No momento em que Claudemar chegou lá, não deixaram ele entrar. Fecharam a porta, mas a filha dele estava do lado de dentro. Ele fez um disparo na porta e causou o óbito da filha”, explicou o capitão da PM, Wilson Martins, ao g1.

Segundo a polícia, Max foi atingido na região do abdômen, enquanto Bruna foi baleada no pescoço. Depois do crime, Claudemar fugiu.

O Corpo de Bombeiros informou que esteve no local do crime, mas que Bruna já não apresentava mais nenhum sinal vital. O corpo dela foi deixado aos cuidados do Instituto Médico Legal (IML) de Catalão.

Já Max foi socorrido por populares e levado para um pronto socorro da cidade. De lá, foi transferido para o Hospital de Catalão Nasr Faiad.

29, out 2023
Líbio é preso após ter etiqueta de bagagem trocada por outra com cocaína em aeroporto de SP

Ahmed Hasan, de 37 anos, é acusado por tráfico de droga. No aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, a etiqueta de uma das bagagens de Hasan foi usada para transportar 43 kg de droga do Brasil para a Turquia.

O Fantástico deste domingo (29) mostrou mais um caso de tráfico de drogas no aeroporto do Guarulhos, em São Paulo — o maior do país. Malas viajaram do Brasil para outro país com drogas em nome de pessoas inocentes, segundo a Polícia Federal.

Imagens exclusivas mostraram a apreensão de duas bagagens com 43 kg de cocaína. Ambas foram embarcadas de Guarulhos em nome de Malak, esposa de Ahmed Hasan, de 37 anos, acusado de tráfico de drogas injustamente, segundo a Polícia Federal.

Hasan, que tem cidadania brasileira, e a família embarcaram em São Paulo no dia 22 de outubro de 2022. Ao desembarcarem no aeroporto de Istambul, eles seguiram normalmente para casa.

“Nós pegamos toda a nossa bagagem, nossos passaportes foram carimbados e entramos normalmente. Nada aconteceu”, contou Hasan ao Fantástico. Eles ficaram alguns dias na Turquia e, depois, foram para a Líbia, onde decidiram morar.
Em maio deste ano, ao retornar sozinho à Turquia, Ahmed foi preso. “Ela [uma advogada turca] disse que eu estava sendo acusado de tráfico internacional de drogas. Eu me assustei, quase morri. Foi um choque enorme para mim”, disse.

As malas com a droga só saíram quatro dias depois de Guarulhos para a Turquia, em 26 de outubro de 2022. “Alguém retirou essa etiqueta, mas, em vez de usar no próprio dia, [a pessoa] guardou para usar alguns dias depois no voo onde foi a droga efetivamente”, disse o delegado Felipe Lavareda, da Polícia Federal.

Em nota, a concessionária que administra o aeroporto de Guarulhos disse que as companhias aéreas são as responsáveis pelo manuseio das bagagens (veja ao final da reportagem). A Turkish Airlines e a embaixada da Turquia no Brasil não deram detalhes.

Para sua defesa, Ahmed procurou Luna Provázio, advogada das brasileiras Jeanne Paollini e Kátyna Baía, que planejaram férias na Alemanha, mas acabaram detidas por quase 40 dias no país após terem suas malas trocadas por bagagens com cocaína.

Polícia brasileira entrou na investigação
A Polícia Federal do Brasil foi informada e começou a apurar o caso. Os investigadores suspeitam da movimentação de um ônibus de transporte de passageiros. Nas imagens obtidas pelo Fantástico, é possível ver que o veículo sai do aeroporto e só retorna à noite.

Por volta das 21h40, esse ônibus vai para um galpão acompanhado de outro veículo. Nesse local, não há câmeras de segurança.

Em seguida, em direção ao galpão, passa uma carretinha que leva cargas para os aviões. Segundo a polícia, seria o mesmo carro que aparece ao lado do avião da Turkish Airlines, que a família de Ahmed pegou.

Essa carretinha teria levado a cocaína do ônibus para o avião, mas não foram encontradas imagens do momento do embarque da droga.

“A companhia aérea é responsável que a bagagem chegue corretamente ao destino e que não seja possível que a etiqueta seja retirada e colocada em outra”, disse a advogada de Ahmed.

Julgamento será no dia 30 de novembro
O julgamento de Ahmed foi marcado para o dia 30 de novembro, em Istambul (Turquia) e a pena pode chegar a 30 anos. A acusação de tráfico envolve também Malak, que está na Líbia.

“Espero que tudo isso acabe no dia 30 de novembro. Eu não consigo mais ficar sem ver a minha família, não consigo tocar direito meus negócios”, diz Ahmed.

O que dizem os citados
📌 A GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto de Guarulhos, disse que o manuseio das bagagens é responsabilidade das companhias aéreas. A GRU Airport não comentou a saída do ônibus e não fez comentários sobre a falta de câmeras de segurança.

📌 A embaixada da Turquia no Brasil informou que o governo do país não dará mais informações porque o caso ainda está investigação.

📌 A Turkish Airlines não respondeu aos questionamentos do Fantástico.

📌 A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse que a concessionária é responsável pelo aeroporto tem até dezembro deste ano para adotar medidas que aprimorem a segurança.

28, out 2023
Justiça condena por estelionato falsa advogada que enganou centenas de pessoas no RS com promessa de aposentadoria antecipada

Suspeita está presa preventivamente em Rio Grande, na Região Sul do estado. Investigação da Polícia Civil indica que esquema teria movimentado R$ 2 milhões e lesado centenas de pessoas, a maioria agricultores e com baixa renda.

A 3ª Vara Criminal da Comarca de Pelotas, na Região Sul do Rio Grande do Sul, condenou 12 vezes por estelionato Janaína da Silveira Pereira, falsa advogada acusada de ter enganado centenas de pessoas no estado com a promessa de garantir aposentadorias antecipadas. A pena é de 17 anos e 10 meses de reclusão em regime inicial fechado. Ela está presa desde 6 de maio na Penitenciária Estadual de Rio Grande. A decisão é de sexta-feira (27).

Ela também foi condenada por falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e exercício irregular da profissão.

Como se trata de uma decisão de 1ª instância, cabe recurso. O g1 tenta contato com os advogados responsáveis pela defesa da condenada.

De acordo com o delegado César Nogueira, responsável pela 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) de Pelotas, que conduziu a investigação, os crimes foram cometidos ao longo de 3 anos. O suposto esquema teria movimentado pelo menos R$ 2 milhões e lesado centenas de pessoas, a maioria agricultores e com baixa renda no Sul do RS.

“Ela prometia tanto aposentadoria como o auxílio-doença. Dependendo do serviço solicitado, havia valores diferentes. Era R$ 1,5 mil reais pra ingressar com pedido de aposentadoria e R$ 500 pra ingressar com pedido de auxílio-doença”, explica Nogueira.
A condenação é referente a estelionatos praticados contra 12 pessoas. O delegado Nogueira conta que já remeteu à Justiça inquéritos de investigações de estelionatos praticados contra outras 40. Os de outras 86 pessoas já foram concluídos e devem ser enviados ao Judiciário nos próximos dias. Ainda há os inquéritos de 100 pessoas pendentes.

O que dizem as vítimas do golpe
Relatos de vítimas ouvidas pela RBS TV indicam que Janaina se valia de diversas mentiras para ganhar a confiança dos clientes. A alguns, dizia que era advogada ou que tinha privilégios através de contatos dentro do INSS.

Um agricultor de 52 anos, de Pelotas, acreditava que seria possível obter o benefício oito anos antes da idade mínima e pagou R$ 400 a Janaina. O homem, que preferiu não ser identificado, disse ter vendido um trator para cobrir as dívidas.

A esposa dele, de 57 anos, também pagou pelo suposto serviço. Ela diz que foi ludibriada durante três anos, ouvindo desculpas para o atraso na concessão da suposta aposentadoria. A mulher estima que foram 50 idas até o escritório da suposta advogada, em Pelotas. Para cada viagem, perdia uma manhã de trabalho na lavoura, até que caiu em depressão.

A despachante era tão conhecida na região que surgiram até intermediários, de boa fé, que encaminhavam clientes a ela em troca de pequenas comissões. É o caso de uma contadora que diz ter indicado cerca de 400 pessoas que buscavam o milagre da aposentadoria precoce.

Um sobrinho da contadora, pastor evangélico, teria sugerido o serviço a 120 seguidores da igreja. Até o ex-vereador de uma pequena cidade da região caiu no conto e recomendou o trabalho de Janaina a uma centena de agricultores.

Ao buscarem por informações no INSS, diversas vítimas descobriam que, na verdade, sequer os documentos necessários à obtenção do benefício a mulher encaminhava ao instituto. Ela apenas abria um simples protocolo e, às vezes, nem isso fazia, relata a gerente-regional, Carmem Regina Pinto Miranda.

“Previdência privada”
O primeiro pedido de prisão preventiva de Janaina feito pela Polícia Civil foi negado pela Justiça, que autorizou buscas no escritório dela. Durante a operação, a polícia descobriu uma espécie de “previdência privada” supostamente criada por Janaina para dar aparência de legalidade ao esquema.

Ela escolheu cerca de 30 pessoas para realizar depósitos mensais, como se o dinheiro fosse do INSS. Assim, as vítimas do golpe pensavam que estavam aposentadas e faziam propaganda do escritório.

“Eu depositava todo mês pra eles, esses aí. Pra dizer que eles estavam aposentados, até eu conseguir aposentar… Daí, eu menti, eu menti que ‘ele estava aposentado’ e depositava pra eles. Esses aí não me ameaçam, estava pagando eles como se eles estivessem aposentados’, confessou Janaina em depoimento à polícia.
No entanto, mesmo depois de sofrer buscas e de ter confessado a farsa, ela seguiu agindo. Como se fosse um cliente interessado em obter o milagre da aposentadoria. A reportagem da RBS TV foi até o escritório dela, com uma câmera escondida. Sem qualquer constrangimento, a mulher reafirmou que consegue a aposentadoria em poucos dias. E citou um suposto cliente contemplado (veja, acima, a reportagem completa).

 

 

28, out 2023
Cabo suspeito de transportar 21 armas furtadas do Exército apresenta atestado médico para se ausentar de quartel em SP

Ele é investigado por suspeita de usar carro oficial do então diretor do Arsenal de Guerra para levar metralhadoras para serem negociadas com facções. Militar apresentou dispensa médica do trabalho nesta sexta (28). Justiça pediu prisão preventiva de 6 investigados por crime.

O cabo que é investigado pelo Exército por suspeita de usar um carro oficial do então diretor do Arsenal de Guerra, em Barueri, Grande São Paulo, para transportar 21 metralhadoras furtadas do armazém de armas, apresentou nesta sexta-feira (27) um atestado de saúde para se ausentar do quartel.

O militar, que na manhã de quinta-feira (26) deixou de ir ao trabalho, foi na noite desta sexta ao Arsenal de Guerra na companhia de sua defesa. Lá, os dois entregaram um documento que atestava que o cabo estava em tratamento psiquiátrico, segundo g1 e TV Globo apuraram.

Fontes da reportagem informaram que ele deverá ficar alguns dias fora do serviço militar em razão da licença médica, mas não disseram por quanto tempo. Tanto o cabo quanto sua defesa não foram localizados para comentar o assunto.

Na quarta (25) o Jornal Nacional e g1 revelaram que o cabo é um dos sete militares investigados suspeitos de participarem diretamente do furto de 13 metralhadoras antiaéreas calibre .50 e de oito metralhadoras calibre 7,62. O crime teria ocorrido no início do feriado de 7 de setembro, mas só foi descoberto em 10 de outubro, após vistoria e recontagem do armamento do Arsenal de Guerra.

Os sete suspeitos têm patentes de soldado, cabo, sargento e tenente. Desse grupo, o Exército pediu à Justiça Militar as prisões preventivas de seis deles. Até a última atualização desta reportagem não havia uma decisão judicial.

O cabo era motorista pessoal do tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista. O oficial dirigia o Arsenal de Guerra quando ocorreu o desaparecimento das armas. Ele não é investigado no inquérito do Exército sobre o furto. Mas foi exonerado do cargo após o crime. Batista será transferido para outra unidade militar que ainda não foi definida. Em seu lugar, assumiu o novo diretor, o coronel Mário Victor Vargas Júnior, que comanda a base em Barueri.

Os outros seis investigados pelo furto das armas estão trabalhando normalmente. Após o crime, o Exército chegou a manter toda a tropa do Arsenal de Guerra, 480 militares (entre homens e mulheres), “aquartelada” por alguns dias, sem poder sair, em razão do crime. Depois esse número foi sendo reduzido.

Os militares chegaram a ter os celulares confiscados e foram ouvidos no inquérito para passar informações que possam levar aos culpados pelo desaparecimento das metralhadoras. E também tentar localizá-las. Atualmente a medida acabou.

Digitais do cabo e militares

De acordo com a investigação do Exército, a suspeita é de que para furtar a metralhadoras, os militares desligaram ainda as câmeras de segurança do quartel. Também são acusados de arrombar cadeados e adulterar lacres.

Foram encontradas impressões digitais, inclusive do cabo em quadros de energia e na sala de armas. Ele não tinha autorização para entrar no lugar. O homem teria se aproveitado do livre acesso que tinha ao quartel, como homem de confiança do então diretor da unidade.

O Exército quer usar as informações das quebras dos sigilos bancários, telefônicos e das redes sociais autorizadas pela Justiça para levantar mais provas do envolvimento deles no sumiço das metralhadoras.

O Comando Militar do Sudeste (CMSE) investiga os crimes militares de furto, peculato, receptação e extravio no caso das armas que desapareceram.

Caso haja decretação das prisões, os militares vão para o 2º Batalhão da Polícia do Exército, em Osasco. E se forem julgados e condenados pela Justiça Militar, as penas podem ir de 1 ano a mais de 30 anos de prisão, se somadas.

Outros 23 militares respondem a processos administrativos por terem falhado na fiscalização do armamento: 19 deles foram punidos com prisões disciplinares que vão de um a 20 dias de detenção. Entre os presos estão majores, capitães e tenentes. Eles não têm participação direta no crime, mas começaram a cumprir as punições nesta semana.

Das 21 metralhadoras furtadas, 17 armas já foram localizadas e recuperadas, na semana passada, em operações conjuntas entre o Exército e as policias do Rio de Janeiro e São Paulo. Outras quatro metralhadoras (todas .50) ainda são procuradas. As autoridades informaram que o armamento foi negociado com facções criminosas, como o Comando Vermelho (CV), no Rio, e o Primeiro Comando da Capital (PCC), em São Paulo.

Segundo o Instituto Sou da Paz, o furto das 21 metralhadoras é o maior desvio de armas já registrado no Exército brasileiro desde 2009, quando sete fuzis foram roubados em um batalhão em Caçapava, no interior de São Paulo.

Segundo o Exército, as armas furtadas foram fabricadas entre 1960 e 1990 e são “inservíveis”. Ou seja, não estariam funcionando perfeitamente, passariam por manutenção e seriam avaliadas. Possivelmente acabariam destruídas ou inutilizadas já que recuperá-las teria um alto custo.

 

28, out 2023
Imagens mostram início da briga entre policial militar e presidente de clube de futebol em MG

O presidente do América, clube de futebol da cidade de Amparo do Serra, na Zona da Mata, foi morto a tiros, na noite desta sexta-feira (27). O suspeito de ter cometido o crime é o policial militar Rafael Gama.

Novas imagens de circuito mostram o momento do início da briga que terminou na morte do presidente do América, clube de futebol da cidade de Amparo do Serra, na Zona da Mata.

Antônio Cláudio de Souza Bellico, de 57 anos, foi morto com tiros à queima-roupa na noite desta sexta-feira (27). O suspeito de cometer o crime é soldado da Polícia Militar, Rafael Marcos Gama de Souza, de 36 anos.

Segundo amigos e familiares da vítima, a briga começou em um bar. Ambos saíram do local discutindo e em seguida começaram a se agredir

De acordo com a Polícia Militar, Rafael Gama estava de folga. Testemunhas contaram que tentaram conter o policial, mas ele estava com a arma em punho.

O suspeito foi levado à uma unidade da Polícia Militar. A Corregedoria da PM acompanha o caso.

 

27, out 2023
Prima de garoto assassinado por PM no Ceará vive escondida: ‘Medo e preocupação’

Adolescente Mizael Fernandes Silva Lima foi assassinado com tiro de fuzil em Chorozinho. A casa onde ele estava foi invadida por agentes de segurança. Sargento acusado de matar garoto foi demitido.

A prima do adolescente Mizael Fernandes Silva Lima, de 13 anos, assassinado com tiro de fuzil na cidade de Chorozinho, na Região Metropolitana de Fortaleza, afirmou à TV Verdes Mares que sente medo e preocupação após a demissão do sargento acusado de matar o garoto. Uma tia de Mizael que é testemunha do caso está desaparecida desde o ano passado.

O sargento Enemias Barros da Silva foi demitido da Polícia Militar pela Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública (CGD). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) nesta quarta-feira (25).

Lyandra Fernandes afirmou que mesmo o sargento dentro da Polícia Militar já praticava crimes, agora fora dela “não terá mais o que perder”.

“Medo porque se ele em uma corporação ele fez o que fez, imagina agora que ele não tem o que perder. Porque o que ele poderia perder era o emprego. Agora, sinceramente, eu tenho medo. Muita preocupação pelos familiares que continuam por lá no Ceará”, afirmou.
Atualmente, Lyandra Fernandes não reside no Ceará. Ela conta que na época que morava com os familiares da vítima não podia falar do caso e nem usar a camisa com rosto do adolescente.

“Hoje eu não moro mais lá, mas fico preocupada. Nós não podíamos, mas nem usar uma blusa em homenagem ao Mizael ou comentar o caso orientada pelo pessoal que está a favor da gente. Para evitar acontecimentos como o da madrinha que desapareceu e ninguém sabe o motivo”, relata.
Para a Controladoria, além da morte de Mizael, Enemias cometeu fraude processual na companhia do soldado Luiz Antônio de Oliveira Jucá; os dois chegaram a apresentar um revólver municiado como sendo da vítima, o que não ficou constatado nas investigações. Já o soldado João Paulo de Assis Silva, que estava com os agentes, teve o processo disciplinar arquivado.

“Não há dúvidas de que na vertente noite, o 1º SGT PM Barros após lesionar e matar o adolescente que se encontrava deitado/dormindo na residência da sua tia, na sequência, em companhia do SD PM Jucá, passaram a inovar de forma artificial o local de crime, a fim de se esquivar da responsabilidade ante a desastrada ação”, disse a Controladoria.

O crime ocorreu na madrugada do dia 1º de julho de 2020. Na ocasião, Mizael estava dormindo na casa da tia quando o local foi invadido pelos policiais militares do Comando Tático Rural.

“Na sequência, o 1º SGT PM Barros, entrou na residência, e logo atrás os acompanhava, o SD PM Jucá e a tia da vítima, mas sequer chegaram a entrar no quarto, quando ouviu-se um único disparo, instante em que o 1º SGT PM Barros, incontinenti saiu do cômodo em questão. Logo, depreende-se que apenas o 1º SGT PM Barros, entrou no compartimento em que se encontrava o adolescente deitado/dormindo, e efetuou um único disparo de fuzil”, disse a Controladoria.
Além da demissão do sargento, a CGD puniu o soldado Luiz Antônio de Oliveira Jucá com 10 dias de permanência disciplinar por fraude processual.

Em junho de 2022 os três policiais envolvidos na morte do adolescente foram denunciados pelo Ministério Público do Ceará (MPCE), sendo o sargento o único acusado com participação direta no homicídio.