17, out 2023
Turista chilena é presa no Corcovado por injúria racial acusada de chamar funcionário de ‘macaco’

Agentes do programa Segurança Presente, de Laranjeiras, foram chamados e levaram Camila Andrea Faundez Torres para a 12ª DP, em Copacabana.

Uma turista chilena foi presa em flagrante no início da tarde desta terça-feira (17), no Corcovado, quando visitava o Cristo Redentor. De acordo com um funcionário da empresa Trem do Corcovado, Camila Andrea Faundez Torres, de 30 anos, o teria chamado de “macaco”.

Agentes do programa Segurança Presente, de Laranjeiras, foram chamados e levaram a mulher para a 12ª DP, em Copacabana. A vítima e uma testemunha também foram juntos registrar o caso.

Lá, ela teria admitido o crime e pedido desculpas ao funcionário. Camila Andrea foi autuada por injúria racial e aguarda audiência de custódia presa. A turista e uma amiga estão no Rio de Janeiro há 10 dias e voltariam para o Chile no sábado (21).

Crime é inanfiançável
Em janeiro de 2023, o presidente Lula sancionou lei que equipara o crime de injúria racial ao de racismo, e aumentou a pena de um a três anos de reclusão e multa, para dois a cinco anos de prisão. Crimes com pena maior do que quatro anos de prisão são ainda inafiançáveis e imprescritíveis.

A empresa Trem do Corcovado disse que repudia qualquer tipo de preconceito, que a lei deve ser aplicada de forma implacável para coibir novos casos e que prestou toda assistência ao funcionário ofendido.

 

17, out 2023
Mãe de agressor diz ter apanhado de vizinha que levou chute no rosto: ‘Meu filho me viu sangrando e foi tirar satisfação’

Episódio aconteceu num condomínio de Guarulhos, no dia da final da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo, em 24 de setembro. A mãe do agressor disse que o filho agiu em defesa dela e tem recebido ameaças de morte por telefone, em virtude do chute no rosto da vizinha.

Mãe do homem acusado de chutar o rosto de uma vizinha de condomínio em Guarulhos, na Grande São Paulo, Solange Lapa disse que o episódio foi motivado por uma agressão que ela mesma sofreu da vítima do chute, Liana Parente Grave.

Solange relatou ao g1 que o início da briga, em 24 de setembro, foi uma tentativa dela de impedir que Liana fizesse “acusações falsas” ao filmar o filho, Michel Lapa.

“Ela estava filmando e passou por mim dizendo: ‘Pessoal, cuidado com esse cara aqui. Não deixem as crianças com ele’. Ela falou uma coisa muito forte, fazendo acusações falsas contra o meu filho. Falei comigo: ‘Vou perguntar por que ela está fazendo isso’. Quando cheguei perto, ela estava tão enfurecida que bateu com o celular na minha cara”, disse Solange.

“O celular pegou na minha boca, logo começou a sangrar. Foi uma coisa muito violenta, logo veio uma pessoa para apartar. Foram várias batidas com o celular no meu rosto”, contou.

Na versão de Solange, uma grande confusão se formou depois da primeira agressão, que teria motivado o filho a chutar o rosto da vizinha.

“Eu sou cardíaca e tenho 60 anos. Primeiro ele [Michel] veio para apartar a briga. Na hora que ele me viu sangrando, ficou desesperado. Acho que ficou fora de si… Qualquer filho que vê a mãe sangrando, vai tirar satisfação com a agressora. E ela continuava xingando e fazendo insinuações contra meu filho, que jamais agrediria uma criança”, justificou Solange.

A mãe de Michel nega que ele tenha batido em alguma parte íntima do filho de Liana Parente.

“O Michel tem um filho autista de 7 anos. Ele ama crianças. Foi uma brincadeira de cócegas na quadra que tomou uma proporção que não devia, se a Liana não estivesse alcoolizada. Até nos ameaçar, dizendo que o marido tinha uma arma, ela fez”, afirmou.

“Só quero que isso pare na vida do meu filho. Uma pessoa do bem. Um pai de família que nunca teve problema com nada e, de repente, está passando por tudo isso. Sabe quando a pessoa está quase em depressão?”

Investigação policial
A exemplo de Liana Parente, Solange Lapa também registrou um boletim de ocorrência de agressão contra a vizinha no 1º DP de Guarulhos, onde o caso é investigado por meio de um inquérito policial.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que testemunhas foram ouvidas no inquérito do caso e que Michel Lapa também “já foi intimado para comparecer na unidade policial para prestar esclarecimentos”.

“Os laudos do Instituto Médico Legal (IML) foram incluídos nos autos e outras diligências seguem em andamento para a conclusão do caso”, declarou a pasta.

O g1 procurou Michel e a esposa, que foram orientados pelo advogado de defesa a não darem entrevistas.

O que diz Liana, a vizinha

Ao g1, Liana Parente admite que agrediu Solange para se defender e defender o filho de 8 anos.

“A pessoa que tem 60 anos não faz o que ela fez. Quase quebrou uma porta de vidro. Ela tenta tomar o celular, eu tiro e pega na cara dela. Eu tento me defender, e o filho dela parte para cima de mim. A história não pode mudar agora, porque eu sou a vítima. Eu que sou a agredida. Eu que quase morro. Eu que parei no hospital, depois de desmaiar com um chute no rosto”, disse.

“Eu apenas me defendi, como qualquer mãe teria feito. Ela defendeu o filho dela, eu defendi o meu. Se tivessem me pedido desculpa, falado comigo numa boa, tenho certeza que isso não terminaria como terminou. Mas não teve nenhum tipo de desculpas. Enquanto eu estava no hospital, ela voltou a beber na churrasqueira com a família, como mostram as imagens do condomínio”, declarou.
Liana também nega que tenha ameaçado a família de Solange e falado qualquer coisa sobre arma.

“Nunca eu ameacei ninguém. Tudo mentira. Nunca meu noivo teve arma. Quem ameaçou meu filho foi ela, que partiu pra cima dele e de mim”.

Solução judicial
Solange Lapa lamentou a proporção grande que o episódio tomou e diz que deseja um fim do caso, com diálogo e mediação da Justiça.

“Eu só quero que isso pare. Que a gente responda na Justiça o que tem que responder, ela também pela agressão a mim. A gente não tem mais tranquilidade. Meu neto autista também está atordoado. O Michel recebeu ameaças de morte por telefone.”

Segundo ela, o filho tem pensado em se mudar. “É uma discussão que tinha que ter parado ali. Só quero que tudo isso tenha um fim, para o bem de todo mundo. O Michel já fala em vender o apartamento e se mudar de lá. Os vizinhos estão todos incomodados com a confusão. Isso tudo precisa parar”, afirmou.

A briga entre Liana Parente e os vizinhos aconteceu no dia da final da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo em 24 de setembro. Imagens obtidas pelo g1 mostram o momento em que Michel Lapa dá socos na vizinha (veja vídeo acima).

A comerciante diz que teve uma luxação no maxilar por conta da agressão. A Justiça paulista emitiu uma medida protetiva que proíbe que Lapa se aproxime da vizinha e do filho dela, que presenciou as agressões.

Segundo Liana, o desentendimento começou quando Lapa – vestido com uma camisa do São Paulo – fez uma brincadeira com o filho flamenguista da vítima na quadra do condomínio, supostamente apertando as partes íntimas do garoto de 8 anos, segundo a versão da mãe.

Ao tirar satisfações com o vizinho sobre o ocorrido e filmar o rosto dele para mandar à síndica do prédio, Liana diz que começou a ser agredida com socos, sem chance de se defender.

Nas imagens, é possível ver que, depois que Liana já está zonza, ela tenta se escorar em uma mesa de pingue-pongue, que cai. Em seguida, o agressor – que está sendo acalmado por outros moradores do prédio – volta e dá um chute na cabeça da mulher.

Liana desmaiou e ficou alguns minutos desacordada, segundo as testemunhas. Na delegacia, ela mostrou os hematomas causados pelo chute de Michel.

“Não foi uma simples agressão. Foi uma tentativa de homicídio motivada por uma brincadeira sobre futebol que ele fez com o meu filho, pegando nas partes íntimas dele sem consentimento. (…) Ele estava muito alcoolizado”, disse a comerciante.
O advogado de Michel, Leonardo Borges, não respondeu aos questionamentos feitos sobre o caso e limitou-se a dizer que seu cliente “não autoriza a publicação de sua imagem em nenhuma matéria jornalística”.

Filho traumatizado
As agressões foram presenciadas pelo filho da vítima, que, segundo Liana, ficou com trauma da cena e não quis voltar ao prédio desde o episódio.

“Meu filho está traumatizado e em pânico de voltar ao prédio. Depois do episódio a gente foi para a casa de uma amiga às pressas. Eu disse para ele que a gente precisava voltar para pegar roupas e documentos, e ele começou a ter crises de ansiedade”, contou Liana.

Atualmente, mãe e filho estão vivendo num apartamento improvisado cedido por amigos, até que encontrem outro local para morar.

“Eu, agredida, tive que sair de casa com medo. E o agressor continua lá. Tive minha vida completamente transformada, enquanto ele está solto, sem responder por nada”, desabafou.
Mesmo com a medida protetiva, Liana diz que a família dela está traumatizada com o caso e, por isso, resolveu sair do prédio.

“Essa medida protetiva, eu não sinto que me protege. Eu estou traumatizada, meu filho, meu noivo. Por isso eu decidi sair. (…) Aquilo foi uma tentativa de feminicídio, como vemos todos os dias na televisão. A única coisa que quero é justiça. Que ele pague pelo que fez. E que nunca mais na vida nenhuma mulher ou criança sofra o que eu sofri [na mão dele]”, disse.

 

16, out 2023
Imagens mostram Natália Ponte, acusada da morte de Joaquim, no Fórum de Ribeirão Preto, SP

Psicóloga e o ex-companheiro, Guilherme Longo, começaram a ser julgados nesta segunda-feira (16) pela morte do menino Joaquim, em novembro de 2013 em Ribeirão Preto.

Imagens feitas pela EPTV, afiliada da TV Globo, mostram Natália Ponte, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, no Fórum de Ribeirão Preto (SP). Ela e o ex-companheiro, Guilherme Longo, começaram a ser julgados nesta segunda-feira (16) pela morte da criança. O crime foi em novembro de 2013. O casal é acusado de homicídio triplamente qualificado.

Nas imagens feitas durante o intervalo para o almoço, Natália aparece sentada acompanhada do atual marido. Depois, advogados de defesa se aproximam e conversam com ela. Antes de retornar ao tribunal do júri, Natália se despede do companheiro com um beijo e caminha em direção à sala do julgamento.

Psicóloga de formação, Natália chegou na manhã desta segunda-feira ao Fórum sem chamar atenção. Na época do crime, esteve presa temporariamente por suspeita de participação na morte de Joaquim, mas acabou solta por força de um habeas corpus.

Ao longo de dez anos, ela respondeu o processo em liberdade e voltou a morar em São Joaquim da Barra (SP), cidade natal dela que fica a 72 quilômetros de Ribeirão Preto.

Ela se casou novamente e tem um casal de gêmeos de um ano, além de um filho mais velho, com 10 anos, fruto do relacionamento com Longo e bebê na época da morte de Joaquim.

Segundo o advogado Nathan Castelo Branco de Carvalho, Natália está bem, mas vinha apresentando crises de ansiedade com a aproximação do julgamento.

“Evidente que, depois de dez anos, quando está chegando o momento da conclusão, se cria uma ansiedade muito grande. Tenho tentado acalmá-la, explicando que, infelizmente, ela está tendo que passar por isso de uma maneira desnecessária a nosso ver, mas que isso vai resolver bem. A gente tem muita confiança que essa injustiça contra ela vai ser reparada.”

Os últimos dez anos de vida, segundo ele, foram de muita aflição para Natália.

“A acusação que pesa contra ela não é uma acusação de ter participado da morte do Joaquim, seria uma suposta omissão. O que diz a acusação é que ela deveria ter previsto que o companheiro poderia ter feito o que fez e, como ela não retirou o companheiro do convívio com a criança, ela, de certa forma, assumiu o risco de isso ter acontecido. É uma acusação infundada.”

Natália responde por omissão. Segundo o Ministério Público, ela tinha capacidade de afastar a criança do convívio com o padrasto, já que Guilherme Longo tinha começado a apresentar comportamento agressivo.

 

16, out 2023
Defesa de Monique Medeiros denuncia violação de direitos à Comissão Interamericana de Direitos Humanos

Documento fala em maus-tratos por parte de outras presas, escassez de água e presença de ratos e baratas nas celas.

A defesa de Monique Medeiros enviou nesta segunda-feira (16) um documento de 45 páginas contendo denúncia de violação de direitos à Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

De acordo com o advogado Hugo Novais, que assina o documento, Monique vem sofrendo graves violações em seus direitos humanos durante o encarceramento no presídio Talavera Bruce, em Bangu, onde estaria em condição desumana, em local insalubre, com escassez de água, com presença de insetos, ratos, baratas e aranhas.

Monique Medeiros é ré – juntamente com o ex-veredor Dr. Jairinho -, no processo que apura as circunstâncias da morte do menino Henry Borel, morto no dia 8 de março de 2021.

16, out 2023
Votação para possível cassação do prefeito de Extrema é suspensa após decisão da Justiça

Juiz aceitou pedido de liminar feito pelo prefeito, que é investigado pelos vereadores por possíveis irregularidades na regularização fundiária da cidade.

A votação prevista para esta segunda-feira (16) que poderia cassar o prefeito de Extrema, João Batista da Silva (União Brasil), foi suspensa por decisão da Justiça. O chefe da administração municipal é investigado pelos vereadores por possíveis irregularidades na regularização fundiária da cidade.

A suspensão da Sessão Extraordinária aconteceu após o juiz Adriano Leopold Busse aceitar o pedido de liminar do prefeito. A reunião estava marcada para esta segunda por conta de ser o último dia para que os trabalhos da Comissão Processante fossem concluídos.

Conforme a decisão do juiz da 2ª Vara Cível, Criminal e da Infância e da Juventude da Comarca de Extrema, a Câmara agora tem 30 dias para apresentar contestação.

A defesa do prefeito alega que a comissão ultrapassou o prazo de 90 dias para concluir os trabalhos.

Investigação
Em julho, após votação unânime, a Câmara abriu processo de investigação de possíveis irregularidades praticadas em processos de regularização fundiária no município. A apuração foi motivada por uma denúncia protocolada por Elisângela Mello Cardoso, no dia 30 de junho.

Em maio de 2021, foi celebrado acordo de cooperação, por meio do processo licitatório, em parceria com o Instituto Cidade Legal, para regularização fundiária de imóveis em Extrema. Mas, dois anos depois, só um núcleo habitacional obteve a regularização. O contrato entre prefeitura e Cidade Legal foi suspenso em outubro do ano passado.

Segundo a denúncia, ao suspender o acordo “sem uma justificativa jurídica adequada e de acordo com as normas legais, o prefeito violou os princípios da legalidade e da moralidade”, agindo de forma “desonesta e desleal”.

O documento ressalta que a situação foi tratada de “maneira contrária ao interesse público” e que “o real objetivo, ao que parece, era favorecer a criação de uma empresa pelos membros da Comissão de Regularização Fundiária do Município”.

 

16, out 2023
Francês é preso por furto de joias de loja de suvenires em Copacabana

Policiais militares da Operação Copacabana Presente encontraram com ele joias avaliadas em R$ 23 mil. O caso foi registrado na 12ª DP (Copacabana).

Um francês de 20 anos foi preso no sábado (14) em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, pelo furto de uma loja de suvenires no bairro.

Uma equipe de policiais militares da Operação Copacabana Presente foi acionada pela vendedora do estabelecimento, informando que um rapaz tinha entrado com uma atitude que considerou suspeita.

Os agentes ficaram de prontidão na porta da loja quando, de repente, a vendedora gritou “Pega!”. De acordo com os PMs, o homem tentou escapar.

Com ele, os policiais encontraram joias avaliadas em R$ 23 mil.

Os agentes o levaram para a 12ªDP (Copacabana) a ocorrência foi registrada como furto.

O homem, identificado como Victor Sebastien Billon, segue preso e aguarda passar por audiência de custódia.

 

15, out 2023
Conselho de Biomedicina apura possível infração em caso de fotógrafa que morreu após anestesia em Cosmópolis

Roberta procurou uma clínica estética para fazer um endolaser, técnica que usa laser para remover gordura localizada e diminuir a flacidez. Ela teria sentido um mal-estar logo após a aplicação da anestesia.

O Conselho Regional de Biomedicina da 1ª Região (CRBM1) informou neste domingo (15) que vai abrir sindicância para apurar supostos atos infracionais cometidos pela biomédica que aplicou a anestesia que culminou na morte da fotógrafa Roberta Correa. Ela morreu depois de dar entrada em uma clínica particular de Cosmópolis (SP) para fazer um procedimento estético.

O CRBM1 informou que “não há registro de quaisquer irregularidades contra a profissional Vanuza de Aguilar Takata”, e que ela é biomédica regularmente. Contudo, vai seguir acompanhando as investigações sobre o caso.

“A autarquia acompanha o trabalho e aguarda o resultado das investigações pelas autoridades competentes. Em paralelo, dará início imediato a sindicância interna a fim de apurar supostos atos infracionais cometidos”, informou o CRBM1.

Roberta procurou a clínica estética na segunda-feira (9) para fazer um endolaser, técnica que usa laser para remover gordura localizada e diminuir a flacidez. Ela teria sentido um mal-estar logo após a aplicação da anestesia.

A biomédica Vanuza Aguilar Takata confirma que a paciente passou mal logo no início da aplicação do anestésico, que teria sido realizada por outra profissional devidamente habilitada, mas destaca que o procedimento sequer começou. Diz ainda que “o socorro foi prestado imediatamente e as profissionais colocaram-se à disposição para todas às necessidades e averiguações”.

Já do Spazio Di Bellezza Estevam, imóvel onde ocorreu atendimento afirma que, como possui cômodos desocupados, alugou para outros profissionais de beleza, incluindo a clínica, e que cada um é responsável autônomo por sua prestação de serviço. Informou também que a Vigilância Sanitária compareceu ao local e tomou medidas pertinentes à sala do atendimento.

Passou mal após anestesia
Paola Eliza Lück de Paula é prima da vítima e contou à EPTV, afiliada da TV Globo, tudo o que aconteceu depois da aplicação da anestesia. “Ela começou a sentir um calafrio. Pelo que a gente sabe, a esteticista falou que era normal isso”.

“Começou o procedimento, logo em seguida a Roberta começou a sentir, acredito, dores, convulsionando, pediu para parar, não segurar ela. Não tinha ninguém segurando, ela parou, desmaiou e teve a parada cardíaca”, relata a prima.

A clínica fica a cerca de 350 metros da Santa Casa de Misericórdia de Cosmópolis. A família diz que a biomédica demorou para pedir o resgate. Quando chegou na unidade, foi diagnosticada com parada cardíaca e, dias depois, teve a morte cerebral confirmada. Ela deixa dois filhos e o marido.

“A profissional não sabia o que fazer. Na hora, provavelmente, ficou muito desesperada e não teve reação de imediato, demorou um pouquinho para prestar socorro, trazê-la para o hospital com o veículo. Ocasionou a falta de oxigênio no cérebro, foi quando ela foi para a UTI”.

“Infelizmente, nós perdemos uma vida. Uma pessoa fantástica, com muitos projetos, sonhos. A gente quer apurar o que aconteceu pra gente não deixar essa luz que a Roberta tinha se apagar desse jeito. Não é justo. A gente tem que deixar a luz dela brilhando”.

 

14, out 2023
Polícia identifica carreteiro suspeito de esfaquear secretário após briga de trânsito na Bahia

Caso aconteceu na BR-030, em Guanambi. Gestor segue hospitalizado neste sábado (14), mas não corre risco de morrer.

A Polícia Civil da Bahia informou, neste sábado (14), que o carreteiro suspeito de esfaquear um secretário da prefeitura de Guanambi, no sudoeste do estado, foi identificado. A polícia detalhou que o motorista, que supostamente cometeu a agressão durante uma briga de trânsito, não foi localizado.

O nome do suspeito, de 53 anos, não foi divulgado para não comprometer o andamento das investigações. A carreta que pertence a ele foi encontrada em um posto de combustível na cidade de Caetité, na mesma região.

O secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Guanambi, Victor Oliveira Boa Sorte, segue hospitalizado, sem previsão de alta, mas não corre risco de morrer. Ele foi esfaqueado na noite de quinta-feira (12), na BR-030, no trecho urbano do município.

O gestor disse que foi ferido durante uma discussão no trânsito . Victor Oliveira Boa Sorte contou à polícia que estava dentro do carro dele, acompanhado dos dois filhos, quando foi fechado por uma carreta, por volta das 21h30.

Segundo o secretário, ele parou o veículo para que o carreteiro seguisse viagem, mas o condutor desceu da cabine e foi iniciada uma discussão. Durante a confusão, Victor foi atingido com duas facadas: uma no tórax, que pegou de raspão, e outra no braço, que foi profunda.

O gestor relatou que conseguiu dirigir até o Hospital Geral de Guanambi, onde foi atendido. Durante a madrugada de sexta (13), ele passou por uma cirurgia e passa bem, está lúcido.

 

14, out 2023
Quadrilha de ladrões de imóveis de luxo mandava homens bem vestidos para enganar porteiros, diz polícia

Três suspeitos foram presos na noite de sexta-feira (13) no hotel onde estavam hospedados. Com eles, a polícia encontrou pertences das vítimas, como dinheiro, bolsas, celulares, joias e perfumes.

A quadrilha de São Paulo que vinha ao Rio de Janeiro para furtar apartamentos de luxo na Zona Sul da cidade usava homens bem vestidos para enganar os porteiros, segundo a Polícia Civil.

Na noite de sexta-feira (13), policiais da 14ª DP (Leblon) e da 12ª DP (Copacabana) montaram uma operação conjunta e foram ao hotel onde os ladrões costumam se hospedar. Três suspeitos foram presos.

Segundo a polícia, em um vídeo é possível ver dois integrantes da quadrilha paulista fazendo check-in em um hotel da Lapa. De lá, eles foram para o quarto alugado.

Os funcionários não imaginavam que a dupla estava no Rio não para fazer passeios turísticos, mas sim, para fazer vítimas.

Segundo as investigações, os ladrões costumavam se hospedar em hotéis na região central da cidade, mas os alvos estavam em áreas nobres da Zona Sul.

Os criminosos se interessavam por pertences de proprietários de apartamentos caros. O trabalho em conjunto das unidades da polícia auxiliou no avanço das investigações.

“A prisão dos criminosos foi resultado da constante troca de informações entre as unidades da Polícia Civil, fazendo com que a ação policial fosse imediata e com o melhor resultado possível”, disse o delegado Gustavo Castro, da 12ª DP (Copacabana).
De acordo com a polícia, a quadrilha era formada por jovens vestidos com roupas caras. Eles se aproveitavam disso para ganhar a confiança dos porteiros e se diziam moradores ou visitantes.

Já dentro do prédio, arrombavam os imóveis e furtaram os pertences das vítimas.

Em outra imagem, do fim do mês passado, outros suspeitos aparecem chegando no mesmo hotel, na Lapa. Eles também vieram para assaltar apartamentos.

“Eles elegem os edifícios através do que eles veem. Então, eles param em um edifício, veem que é de um alto padrão e então adentram no edifício. Logo após o furto, eles retornam para São Paulo e lá eles comercializam esses bens furtados”, explica o delegado Felipe Santoro, da 14ª DP (Leblon).
Um rapaz de casaco preto e uma mulher de camisa estampada que aparecem na imagem fazem parte do bando, segundo a polícia. Os dois carregam malas. Eles agem sem levantar qualquer suspeita. Depois de preencher a ficha na recepção, entram no elevador e sobem para o quarto.

Os presos nesta sexta são Lucas Targino Oliveira, Juan do Carmo Fonseca Santana e Lucas Costa Guedes.

Com eles, os agentes encontraram vários pertences das vítimas, como dinheiro (real, dólar e euro), bolsas, celulares, joias e perfumes.

Os suspeitos vão responder por furto qualificado, organização criminosa e resistência.

“A Polícia Civil alerta para que porteiros sempre verifiquem com os proprietários se, de fato, aquelas pessoas que estão ingressando na residência, no edifício, são efetivamente moradores ou parentes”, diz o delegado Felipe.

O RJ2 não conseguiu contato com a defesa dos presos Lucas Targino Oliveira, Juan do Carmo Fonseca Santana e Lucas Costa Guedes. Segundo a polícia, os três permaneceram em silêncio na delegacia.

 

14, out 2023
Alvo da PF por tráfico de armas deixou motoboy paraplégico e desacatou agente da Lei Seca: ‘Pobre de m…!’

Silas foi um dos 3 presos pela PF durante a apreensão de 47 fuzis na Barra da Tijuca.

Silas Diniz Carvalho, o fabricante de móveis mineiro que foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) contra o tráfico de armas, é réu por ter deixado um motoboy paraplégico em um acidente e responde por ter desacatado uma agente da Lei Seca ao ser parado com um carro de R$ 1,2 milhão sem placa.

Silas foi preso pela PF durante a apreensão de 47 fuzis na Barra da Tijuca na última terça-feira (10) — ao lado de Rogério Paes Bento e Guilherme Beethoven Barbosa das Chagas.

A Polícia Federal afirma que Silas alugou a mansão de luxo onde estavam 37 dos fuzis. Ainda de acordo com a PF, Silas jogou do carro uma mala com outros 10 fuzis quando viu que estava sendo perseguido pelos agentes.

Nesta quinta-feira (12), em audiência de custódia, a Justiça Federal decidiu converter em preventiva a prisão em flagrante contra os três.

Silas responde a pelo menos 2 processos, um na Justiça de MG, outro na do RJ. Veja em detalhes.

O processo em MG
Em Minas, o fabricante tornou-se réu por lesão corporal grave após deixar um motoboy paraplégico.

Segundo o Ministério Público de Minas Gerais, na noite de 6 de outubro de 2021 Silas jogou o Audi Q3 que dirigia contra a moto pilotada por Rafael Gustavo Alves de Jesus no Barro Preto, em Belo Horizonte.

Uma testemunha contou que Silas e Rafael “estavam em alta velocidade e discutindo aos gritos”. O MPMG afirmou que Silas “acelerou e bateu contra a motocicleta, jogando a vítima ao chão”.

Rafael foi internado no Hospital João XXIII com fortes dores na coluna, e 7 dias depois os médicos confirmaram a paralisia dos membros inferiores.

O processo na Justiça está na fase de resposta à acusação — para então sair a sentença ou a absolvição.

O processo no RJ
No Rio de Janeiro, Silas é investigado por desacato. O episódio foi no mês passado.

Uma servidora do Detran-RJ afirmou, em depoimento à 9ª DP (Catete), que no fim da noite de 11 de setembro Silas foi parado na blitz da Lei Seca na Rua Senador Vergueiro, no Flamengo, em um Audi RSQ8 — avaliado em R$ 1,2 milhão — sem placa. O veículo tinha sido comprado um dia antes.

Silas se recusou a realizar o teste do bafômetro, o que, pela Lei Seca, permitiria aos agentes que rebocassem o Audi. Nesse momento, segundo a funcionária do Detran, começaram as ofensas.

“Silas disse que é rico e tem dinheiro para comprar mais 15 carros, e que a declarante [a servidora] é uma pobre de m*rda que vai morrer trabalhando”, detalhou o termo de declaração.

A Operação War Dogs

Depois de achar os 47 fuzis, a PF pediu à Justiça mandados de busca em endereços dos três. O Plantão Judiciário expediu 10, e já no dia seguinte