14, out 2023
Homem agride vizinha com chute no rosto durante briga em condomínio de Guarulhos, na Grande SP

Episódio aconteceu em 24 de setembro, dia da final da Copa do Brasil entre São Paulo e Flamengo. A vítima teve luxação no rosto e desmaiou por causa da agressão. Por medo, ela e o filho de 8 anos deixaram o prédio, mesmo tendo medida protetiva. Polícia Civil apura o ocorrido.

Uma comerciante de 37 anos foi agredida com um chute no rosto por um vizinho dentro de um condomínio do bairro de Ponte Grande, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

A briga aconteceu no dia da final da Copa do Brasil, entre São Paulo e Flamengo, em 24 de setembro. Imagens obtidas pelo g1 mostram o momento em que Michel Lapa inicia as agressões com socos contra a vítima, Liana Parente

A comerciante diz que teve uma luxação no maxilar por conta da agressão. A Justiça paulista emitiu uma medida protetiva que proíbe que Lapa se aproxime da mulher e do filho dela de 8 anos, que presenciou as agressões.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso está sendo investigado pela Polícia Civil, no 1º Distrito Policial de Guarulhos, que abriu inquérito para apurar as circunstâncias da agressão.

O desentendimento começou quando Lapa – vestido com uma camisa do São Paulo – fez uma brincadeira com o filho flamenguista da vítima na quadra do condomínio, supostamente apertando as partes íntimas do garoto de 8 anos, segundo a versão da mãe.

Ao tirar satisfações com o vizinho sobre o ocorrido e filmar o rosto dele para mandar à síndica do prédio, Liana diz que começou a ser agredida com socos, sem chance de se defender.

Nas imagens, é possível ver que, depois que Liana já está zonza, ela tenta se escorar em uma mesa de pingue-pongue, que cai. Em seguida, o agressor – que está sendo acalmado por outros moradores do prédio – volta e dá um chute na cabeça da mulher.

Liana desmaiou e ficou alguns minutos desacordada, segundo as testemunhas. Na delegacia, ela exibiu os hematomas causados pelo chute de Michel Lapa.

“Não foi uma simples agressão. Foi uma tentativa de homicídio motivada por uma brincadeira sobre futebol que ele fez com o meu filho, pegando nas partes íntimas dele sem consentimento. (…) Ele estava muito alcoolizado”, disse a comerciante.

O g1 procurou Michel Lapa e a esposa dele, que solicitaram que o contato fosse feito com o advogado Leonardo Borges.

O advogado, por sua vez, não respondeu aos questionamentos feitos sobre o caso e limitou-se a dizer que seu cliente “não autoriza a publicação de sua imagem em nenhuma matéria jornalística”.

Filho traumatizado
As agressões foram presenciadas pelo filho da vítima, que, segundo Liana, ficou com trauma da cena e não quis voltar ao prédio desde o episódio.

“Meu filho está traumatizado e em pânico de voltar ao prédio. Depois do episódio a gente foi para a casa de uma amiga às pressas. Eu disse para ele que a gente precisava voltar para pegar roupas e documentos, e ele começou a ter crises de ansiedade”, contou Liana.

Atualmente, mãe e filho estão vivendo num apartamento improvisado cedido por amigos, até que encontre outro local para morar com a criança, já que a família dela mora na Bahia.

“Eu, agredida, tive que sair de casa com medo. E o agressor continua lá. Tive minha vida completamente transformada, enquanto ele está solto, sem responder por nada”, desabafou.
A SSP disse que o 1º DP já instaurou inquérito do caso e ouviu a vítima e testemunhas. Segundo a pasta, Michel Lapa “já foi intimado para comparecer na unidade policial para prestar esclarecimentos”.

“Os laudos do Instituto Médico Legal (IML) foram incluídos nos autos e outras diligências seguem em andamento para a conclusão do caso”, declarou a pasta.

Mesmo com a medida protetiva, Liana diz que a família dela está traumatizada com o caso e, por isso, resolveu sair do prédio.

“Essa medida protetiva, eu não sinto que me protege. Eu estou traumatizada, meu filho, meu noivo. Por isso eu decidi sair. (…) Aquilo foi uma tentativa de feminicídio, como vemos todos os dias na televisão. A única coisa que quero é justiça. Que ele pague pelo que fez. E que nunca mais na vida nenhuma mulher ou criança sofra o que eu sofri [na mão dele]”, disse a vítima.
 

14, out 2023
Advogada que ficou com rosto deformado diz que estudante de medicina a espancou ao supor que ela tinha caso com namorado dele: ‘Queria vingança’

O estudante é procurado pela polícia, enquanto o namorado está preso pelo crime. Segundo a polícia, a vítima terá que ficar 45 dias em dieta líquida e pastosa por conta da gravidade das agressões.

A advogada que teve o rosto deformado após ser agredida por dois homens, em Goiânia, afirma que o crime foi motivado por ciúmes. Segundo a vítima, o estudante de medicina Heberson Clayton Nunes supôs que ela tinha um caso amoroso com o namorado dele, Maykon Aires, e por isso resolveu espancá-la. O estudante é procurado pela polícia, enquanto o namorado está preso pelo crime.

“Como ele supôs essa traição, ele queria vingança e ele não mediu esforços para fazer aquilo que ele queria. Deformou, deixou meu olho todo roxo, meu queixo, quebrou uma parte do meu nariz”, lamentou a vítima.

As agressões aconteceram na última quarta-feira (11), no Setor Parque Santa Rita, na capital. Aos policiais, a advogada contou que fazia exercícios físicos em uma academia onde Maykon trabalhava como personal trainer. Há pouco mais de um mês, ele lhe ofereceu carona e ela aceitou, mas quando chegaram na academia foram surpreendidos por Heberson, que a agrediu no local. Momento foi registrada por vídeo.

A advogada não registrou boletim de ocorrência contra Heberson, pois ficou com medo e entendeu que ele havia agido no calor do momento. Porém, na última quarta, Maykon foi até a casa da vítima e a convidou para conversarem em uma praça, pois ele queria lhe pedir desculpas pela confusão.

Ao chegarem no local, Maykon passou a espancar a advogada. Enquanto a mulher apanhava, Heberson chegou e também começou a bater nela. Segundo a polícia, a advogada terá que ficar 45 dias em dieta líquida e pastosa por conta da gravidade das agressões.

“Eles armaram uma emboscada para a mulher porque os dois têm um relacionamento e Heberson teria ficado com ciúmes. Durante as agressões Maykon até gritava que ela havia destruído a vida dele”, explica o delegado.
Após o crime, os suspeitos jogaram a vítima na calçada e fugiram. Maykon foi preso em flagrante por tentativa de homicídio qualificado e Heberson está foragido. A Polícia Civil divulgou as imagens dos suspeitos para que possam auxiliar no surgimento de novas provas.

Homem não era personal
Maycon Aires se apresentava como personal trainer, mas segundo a polícia, não tinha registro no Conselho Regional de Educação Física (Cref). A situação caracteriza exercício ilegal da profissão.

“Ele exerce ilegalmente a profissão. Ele é engenheiro e se apresenta como personal, mas não tem registro”, disse o delegado.

Em nota, o Cref informou que repudia a agressão contra a advogada e que o suspeito não tem registro como profissional de Educação Física em nenhum conselho regional do país (confira a nota na íntegra ao final do texto).

Heberson, namorado do engenheiro, é estudante de medicina. Segundo o delegado, ele possui antecedentes criminais por lesão corporal e furto. Até a tarde desta sexta-feira (13), ele continuava foragido.

Nota do Cref na íntegra
O Conselho Regional de Educação Física da 14ª Região – Goiás e Tocantins (CREF14/GO-TO) manifesta profundo repúdio à agressão recentemente perpetrada contra uma advogada, cujo lamentável episódio veio a público através dos meios de comunicação. É crucial esclarecer que o suspeito não possui registro como profissional de Educação Física em nenhum Conselho Regional do país.

O CREF14/GO-TO solidariza-se com a vítima dessa agressão e reforça seu compromisso em garantir a integridade e a reputação da profissão de Educação Física. Tomaremos todas as medidas administrativas e legais pertinentes às atribuições do Conselho para assegurar que apenas profissionais habilitados exerçam a Educação Física, em estrita conformidade com a legislação vigente. Repudiamos veementemente qualquer ato de violência e continuaremos trabalhando incansavelmente para promover um ambiente de respeito, ética e cidadania em nossa sociedade.

 

12, out 2023
Pintor agiu sozinho ao estuprar e matar fisioterapeuta em Goiás, conclui polícia

Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento teria entrado na casa da jovem para furtar. Suspeito esteve preso entre os anos de 2017 e 2023.

O pintor suspeito de matar a fisioterapeuta Larissa Araújo, Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento, agiu sozinho, segundo a polícia. Conforme o delegado responsável pelo caso, Caio Martines, o homem criou falsos álibis no decorrer da investigação.

“Ele foi preso e apresentou à Polícia Militar uma versão no sentido de que ali ele estava agindo a mando de alguém. Ele criava falsos álibis indicando, inclusive, a participação de uma pessoa”, disse o delegado.
O g1 não localizou a defesa do suspeito até a última atualização da reportagem

Jerfeson Erivaldo da Silva Nascimento foi indiciado na quinta-feira (11). Ele vai responder pelos crimes de latrocínio, estupro e tentativa de ocultação de cadáver.

O corpo de Larissa foi encontrado e identificado pelas digitais no dia 2 de outubro, após o carro que o suspeito dirigia capotar e o corpo ser arremessado. A jovem foi morta em Rio Verde, no sudoeste do estado.

De acordo com o delegado, o suspeito é do estado do Rio Grande do Norte. Ele esteve preso entre os anos de 2017 a 2023 pelos crimes de furto e roubo. “O Jerfeson possui seis passagens criminais, sendo três por furto e três por roubo. Tudo indica que ele escolheu de forma aleatória. Ele ingressou no local para realizar o furto e ao se deparar com a presença da vítima ele neutralizou ela mediante violência, a amarrou”, disse.

A mãe da fisioterapeuta, Valéria Borges, lamentou a morte da filha. “Ele levou um pedacinho de mim, um pedacinho do pai, da irmã, do cunhado, da sobrinha. De todos os familiares”, disse.

A investigação apontou que Jeferson entrou na casa da vítima por volta de 4h da manhã e saiu do local às 6h, dirigindo o carro da vítima com o corpo dentro, além de itens da residência, como um botijão de gás e uma televisão. No corpo da vítima foi encontrado material genético masculino, o que apontou sinais de violência sexual na fisioterapeuta.

 

12, out 2023
Servidor público é preso suspeito de envolvimento na morte de contadora assassinada a mando do marido

Kaianne Bezerra Lima foi morta no fim de agosto. Leonardo Nascimento Chaves, seu marido, teria encomendado o crime. Seis pessoas já foram presas após o crime.

Um servidor público, de 38 anos, foi preso, nesta quinta-feira (12), suspeito de envolvimento na morte da contadora Kaianne Bezerra Lima, que teria sido morta a mando do próprio marido em uma simulação de latrocínio na Grande Fortaleza. A informação foi repassada pela advogada da família. Esta é a sexta prisão do caso.

A Secretaria da Segurança Pública informou que o servidor teria apresentado o motorista de aplicativo, Adriano Andrade Ribeiro ao marido da vítima, o professor Leonardo Nascimento Chaves. O homem preso trabalha na Secretaria da Educação estadual. O órgão informou que o funcionário é terceirizado, e será devolvido à empresa responsável.

Kaianne foi morta no fim de agosto. A primeira informação era de que ela e o marido, Leonardo Nascimento Chaves, haviam sido vítimas de roubo seguido de morte.

Uma reviravolta no caso apontou, entretanto, que Leonardo encomendou o assassinato da esposa para obter o valor do seguro de vida, cerca de R$ 60 mil. Por isso, ele teria combinado o crime com um adolescente (também capturado) e o motorista de aplicativo. Os outros dois suspeitos, inclusive, agrediram Leonardo para parecer que o crime era um latrocínio.

Um laudo pericial apontou que a causa da morte de Kaianne foi asfixia mecânica por esganadura. Além desse exame, foram coletados vestígios para exames complementares para chegar ao autor do crime. Um adolescente capturado por envolvimento chegou a confessar em depoimento que teria matado Kaianne.

Uma quinta pessoa envolvida na morte da contadora Kaianne Bezerra Lima foi presa pela Polícia Civil no último dia 21 de setembro. Antônia Carliani do Nascimento, de 32 anos, foi presa por receptar o celular de trabalho da Kaianne, roubado pelos criminosos. Ela também foi encontrada com um celular roubado em outro caso. Antônia já responde por porte de arma de fogo.

De acordo com as investigações, logo após o crime, o motorista Adriano Andrade foi com o próprio carro até o endereço de Carliani. A suspeita é que além do celular, outros bens da vítima possam ter sido deixados no local naquela noite. Adriano também já foi preso por ter participado da morte de Kaianne.

Um adolescente confessou à polícia ter matado a contadora. O jovem revelou que, ao entrar na casa de Kaianne e Leonardo, logo começou a golpear a vítima com um pedaço de madeira na cabeça, que foram, inclusive, separados pelo próprio marido dela antes do crime – conforme o depoimento do adolescente.

Também foi preso, em 12 de setembro, um homem de 27 anos, suspeito de ser o favorecedor dos objetos roubados da casa da contadora. Após o crime, ele ofereceu a própria casa para que os objetos fossem escondidos. Com ele foi apreendido uma cafeteira e uma televisão 43 polegadas da vítima. Ele foi autuado na Delegacia Metropolitana de Aquiraz.

Para forjar o crime de latrocínio, Leonardo chegou a ajudar os dois executores do crime a carregar os itens roubados da casa para o carro da vítima. É o que aponta o depoimento do adolescente de 16 anos apreendido pela polícia por participação no crime.

A participação de Leonardo no crime foi admitida pelos outros dois envolvidos, depois que a investigação obteve imagens em vídeo que registravam o encontro dos três no estacionamento de um shopping, momentos antes do homicídio.

No depoimento, o adolescente afirma que, durante o encontro no estacionamento, Leonardo orientou que os dois roubassem as alianças do casal e até mesmo outro anel que Kaianne usava em uma das mãos. Ele também teria indicado onde estava o pedaço de madeira que deveria ser usado para matar a esposa.

Conforme o depoente, Leonardo ajudou os dois a retirar os televisores da casa dos suportes nas paredes e também ajudou a colocar outros itens roubados, como cafeteiras, bebidas alcoólicas e perfumes, no carro de Kaianne.

Após ajudar os dois a colocar as coisas roubadas da casa, Leonardo teria combinado ainda para que os criminosos o amarrassem e o agredissem, para fazer com que ele parecesse uma vítima, assim como Kaianne.

Após reviravolta na investigação do caso, Leonardo foi preso na última quarta-feira (6). A investigação não foi concluída, e outras hipóteses para a motivação do crime não foram totalmente descartadas, disse ao Fantástico o delegado Gustavo Pernambuco.

Brigas por dívidas

Familiares de Kaianne, que tinha 35 anos, afirmam que a contadora já havia tentado se separar de Leonardo após conflitos por causa dos gastos do marido.

Uma parente da vítima, que preferiu não ser identificada, relatou que este seria o único atrito que chegou ao conhecimento da família. Fora isso, o casal demonstrava viver em aparente harmonia.

O único conflito entre os casal, conforme familiares, é que Leonardo gastava muito com coisas supérfluas.

“Segundo ela, ele gastava com muitas coisas assim supérfluas, besteiras, hobbies dele… Tipo colecionar carrinhos em miniatura, jogos eletrônicos. Mas essa foi a briga mais pesada que a gente já teve conhecimento, já teve acesso”, detalhou a parente em entrevista.
A quase separação também foi comentada por Luciano Moura Bezerra, tio de Kaianne. Ele detalha que a contadora tentava controlar os gastos enquanto Leonardo cometia excessos. Ele explica que a família não sabia que gastos eram esses ou a quem ele devia.

As investigações também apuraram que Leonardo estava de passagens compradas para ir a Portugal. Ao ser perguntado, ele teria explicado que havia feito um acordo com Kaianne para que, caso um deles dois morresse, o sobrevivente jogaria as cinzas do outro em um lugar de Portugal. Segundo o delegado, a viagem poderia ser uma tentativa de fuga.

Relembre o caso

Na madrugada do sábado, 26 de agosto, dois homens invadiram a residência do casal, amarraram e agrediram os dois. Kaianne foi atingida com um pedaço de madeira e não resistiu aos ferimentos. Ela também levou socos em diversas partes do corpo e foi sufocada com o uso de um travesseiro.

Três dias após o crime, a Polícia Civil prendeu duas pessoas apontadas como executoras do latrocínio. O motorista de aplicativo Adriano Andrade Ribeiro, de 39 anos, foi encontrado com pertences da vítima em um imóvel do bairro Jardim das Oliveiras, em Fortaleza. No mesmo dia, foi feita a apreensão do adolescente de 16 anos em uma residência no bairro Tancredo Neves.

Segundo o delegado Gustavo Pernambuco, diversos fatores levaram à reviravolta no caso, que passou a ter a principal linha de investigação a hipótese de que Leonardo tenha sido o autor intelectual de feminicídio com intenção de obter o dinheiro do seguro de vida.

 

11, out 2023
O que se sabe sobre morte de mãe e filho por cobrança de dívida no interior de SP

Fernanda Silva Bim, de 44 anos, e o filho dela, Maurício Silva Ferreira, foram encontrados mortos. Ex-namorado da mulher foi preso e confessou o crime e a motivação, segundo a polícia de Hortolândia.

A Polícia Civil de Hortolândia (SP) investiga a morte de Fernanda Silva Bim, de 44 anos, e do filho dela, Maurício Silva Ferreira, de 24 anos. De acordo com a investigação, os dois foram mortos por uma cobrança de dívida.

O ex-namorado da mulher, César Francisco Moranza Júnior, de 53 anos, foi preso, e confessou o crime e a motivação, segundo a corporação. Veja abaixo o que já se sabe sobre o caso.

Quando o crime aconteceu?
De acordo com a polícia, mãe e filho estavam desaparecidos desde o dia 3 de outubro. O corpo do jovem foi encontrado na sexta-feira (6) e o da mãe na terça (10), quando também ocorreu a identificação.

Os corpos das duas vítimas estavam próximos um do outro, em uma área rural de Santa Bárbara d’Oeste (SP).

Cobrança de dívida
Segundo a investigação, Fernanda emprestou dinheiro ao ex-namorado para que ele investisse o valor, mas o empréstimo nunca foi pago por ele. Após cobranças da mulher, o suspeito marcou um encontrou com a desculpa de fazer o pagamento.

A vítima, com medo, chamou o filho para acompanhá-la. A suspeita da polícia é que o homem agrediu e depois matou os dois. Após esconder os corpos, ele seguiu para a casa da família, no Jardim Amanda, em Hortolândia (SP), onde espancou a mãe de Fernanda.

Mãe da vítima espancada
A idosa ficou desacordada e foi encontrada em estado grave, com diversos ferimentos, e foi encaminhada ao Hospital Mário Covas, onde permanece internada.

Carro encontrado em Campinas
O veículo que Fernanda e Maurício usavam foi encontrado na segunda-feira (9), em Campinas (SP), e vai passar por perícia. O caso foi registrado no 2º DP de Hortolândia como homicídio qualificado. O g1 não conseguiu localizar a defesa do suspeito.

O homem foi encaminhado à cadeia de Sumaré (SP), e vai responder também por tentativa de homicídio contra a ex-sogra.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo informou que “a autoridade policial aguarda a conclusão de laudos periciais e segue em diligências para elucidar o caso”.

 

11, out 2023
Prefeitura de SP gastou apenas 70% do valor destinado para obras em áreas de risco nos últimos 9 anos, aponta TCM

Gestão municipal afirma que está com 45 obras de contenção de risco em andamento. Número de famílias vivendo em áreas com ameaça de desastres naturais na capital cresceu quase 8% somente no último ano.

A Prefeitura de São Paulo investiu somente 70,5% da verba destinada para a realização de obras em áreas de risco de deslizamentos e enchentes nos últimos nove anos, segundo um levantamento do Tribunal de Contas do Município (TCM). Dos R$ 797 milhões, foram utilizados R$ 562 milhões.

Atualmente, a capital tem 208,7 mil famílias vivendo em áreas com ameaça de desastres naturais, um aumento de 7,8% em relação a 2022. A maior parte delas reside em bairros na região periférica da cidade.

Cidades mais atingidas por deslizamentos tiveram ‘boom’ habitacional em áreas de risco
Os dados são da Defesa Civil municipal, que identificou e mapeou os locais com maior concentração de áreas de risco no território paulistano. Eles são: Sapopemba e São Mateus, na Zona Leste; Brasilândia, na Zona Norte; e Campo Limpo, na Zona Sul.

Ainda de acordo com o mapeamento, ao menos 20 mil pessoas estariam morando em áreas classificadas com o grau mais elevado de ameaça.

“Eu acho que eles [poder público] não ligam muito pra gente. Que acham, assim, que a gente mora na comunidade e não tem muito valor”, diz a diarista Iraci Alves.
Por nota, a gestão municipal afirma que, desde 2017, já beneficiou mais de 33 mil famílias que viviam em áreas de risco com obras de prevenção de desastres. Também diz que está com 45 intervenções em andamento, além de trabalhar para reduzir o déficit habitacional em São Paulo.

“A atual gestão implementou ao Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR). O programa é formado por um grupo de trabalho intersecretarial e está sendo elaborado com objetivo de conduzir, de forma unificada o gerenciamento, monitoramento e intervenções nas áreas de risco no município de São Paulo. O programa abrange projetos para 100 áreas consideradas prioritárias, planos e procedimentos, bem como a criação de um banco de dados que irá compilar dados e informações que servirão de indicadores para definição de estratégias para lidar com a gestão de riscos no município, atendendo ao disposto no art. 300 do Plano Diretor Estratégico (PDE). Em princípio, o PMRR se estenderá por um ano, de junho de 2023 a maio de 2024.”, diz a nota.

10, out 2023
Saiba quem é o professor de educação física indiciado por crimes sexuais contra alunos em escola em Goiás

Declarações de amor à família, fotos com estudantes e postagens religiosas fazem parte dos perfis de Pedro Leandro. Indiciado tem 34 anos e morava em Goiânia, onde foi preso.

Declarações de amor à família, fotos com estudantes e postagens religiosas fazem parte dos perfis do professor de educação física e treinador de vôlei Pedro Leandro Castro Pereira Araújo, indiciado por crimes sexuais contra 18 alunos, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. Segundo o delegado Jorge Bezerra, Pedro era professor na unidade desde 2018.

O g1 entrou em contato com a defesa do suspeito, mas não teve retorno até a última atualização desta matéria.

Pedro tem 34 anos, é pai, é casado e morava em Goiânia, onde foi preso no dia 15 de setembro. Nas redes sociais, Pedro também compartilhava registros com alunos em campeonatos e mensagens de incentivo aos estudantes.

TUDO SOBRE O CASO:

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Ainda segundo o delegado, os alunos foram vítimas do professor em épocas diferentes, mas todos de 2020 até a atualidade. “Alguns saíram do vôlei por conta disso”, completou.

Indiciamento
O professor foi indiciado por crimes sexuais contra 18 alunos, de 13 a 19 anos. Segundo o delegado Jorge Bezerra, a prisão dele foi convertida para preventiva na última segunda-feira (9).

Pedro foi indiciado na quinta-feira (5) pelos crimes de estupro de vulnerável, importunação sexual, homofobia e submissão da criança ou adolescente a vexame, ou constrangimento. Ele também era investigado por posse de material pornográfico envolvendo adolescentes, mas não foi indiciado por esse crime.

“A perícia nos aparelhos dele ainda não foram concluídos, mas ela pode ser entregue até a instrução criminal com o juiz”, explica Bezerra.

O delegado revela ainda que outros alunos foram ouvidos pela polícia, mas, até o momento, o professor foi indiciado pelos crimes cometidos contra 18 deles. “Ele foi indiciado por estupro contra dois alunos, uma série de importunações sexuais e constrangimentos, além de homofobia contra três”, detalha.

Jorge Bezerra explicou que o professor ainda pode ser indiciado por mais crimes após a conclusão da perícia nos aparelhos eletrônicos dele e se comprovado mais vítimas. Na época da prisão, o Colégio Couto Magalhães, um dos colégios onde Pedro trabalhava, informou que o treinador foi desligado da instituição.

Relembre

O investigador afirma que a forma de cometer os crimes era sempre a mesma. Eles aconteceram na escola e durante caronas oferecidas pelo suspeito aos alunos. O professor fez sexo oral em dois alunos, sendo um deles autista, e tocou as partes íntimas dos alunos durante massagens.

Além disso, o professor usava termos pejorativos e discriminatórios para tratar a sexualidade dos alunos. “Ele constrangia algumas vítimas utilizando termos chulos referentes à sexualidade, ainda que as vítimas não fossem homossexuais ou, sendo homossexuais, chamava de ‘gay’, ‘bicha’”, completou.

Os crimes começaram a ser investigados após alunos denunciarem os abusos à escola, que chamou a polícia. Por fim, Bezerra disse que novas vítimas ainda podem denunciar o caso por meio do (62) 3328-2700 ou presencialmente no Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC): (62) 3328-2700.

 

10, out 2023
Homem é suspeito de matar conhecido para se vingar de roubo de celular

Há um ano, a vítima furtou o telefone do suspeito, que jurou vingança. Assassinato aconteceu em um bar, no Centro de Belo Horizonte, na noite desta segunda-feira (9).

Um homem foi morto com uma facada dentro de um bar, no Centro de Belo Horizonte, na noite desta segunda-feira (10). De acordo com o boletim de ocorrência (BO) da Polícia Militar (PM), os dois se conheciam.

O crime, segundo o suspeito Ivanildo de Souza Guedes, de 40 anos, foi motivado porque a vítima, Warlen Júnior da Silva, de 38, roubou o celular dele há um ano, e Ivanildo jurou vingança.

Ainda segundo o documento policial, um amigo do suspeito ligou avisando que a vítima estava no bar e o suspeito foi até o local armado com uma faca. A vítima correu, mas foi alcançada e golpeada na barriga pelo suspeito. A PM ainda tentou socorrê-la para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, mas ela não resistiu.

O homem que morreu tinha passagens por roubo tentado, furtos e por diversas lesões corporais. O suspeito, por abandono de incapaz e ameaça.

O suspeito foi preso e levado para uma delegacia da Polícia Civil. A faca utilizada no crime foi apreendida.

 

10, out 2023
Policial agride cliente que reclamou de sushi em restaurante em Fortaleza

Vítima registrou um boletim de ocorrência e fez exame de corpo de delito que comprovou as agressões.

Um cliente foi agredido por um policial em um restaurante japonês após reclamar da qualidade de um shushi do estabelecimento. Um vídeo gravado por outras pessoas que estavam no restaurante mostra o momento em que o segurança agride o homem com um soco e em seguida com um aperto no pescoço. O caso ocorreu, no sábado (7), no Restaurante Ryokan, no Bairro Cambeba, em Fortaleza.

Outro cliente que estava no local separa a briga. A esposa do homem agredido chegou a bater nas costas do segurança para ele parar. 

O cliente estava com a esposa e o filho, uma família de Portugal.

Segundo a denúncia, o policial que aparece no vídeo agredindo o cliente trabalhava como segurança do restaurante, o que é proibido para militares. O restaurante nega.

A Controladoria Geral de Disciplina, que investiga denúncias contra servidores que atuam na segurança do estado do Ceará, afirmou que a Delegacia de Assuntos Internos (DAI) apura o caso.

Reclamação do prato

Segundo familiares, o cliente consumiu normalmente, mas um dos pedidos veio fora do padrão. Ele pediu que o garçom retornasse com o prato para a cozinha e trouxesse um novo. O garçom levou o prato e retornou com o mesmo, falando que a cozinha não iria refazer, pois aquele já estava no “padrão”.

Então iniciou-se uma discussão entre o cliente e o garçom. No momento do bate boca, um segurança que estava do lado de fora do restaurante interveio na conversa e começou a agredir o cliente.

O cliente registrou boletim de ocorrência. E, na segunda-feira, fez exame de corpo de delito. O documento comprova a “ofensa à integridade corporal ou à saúde do paciente” e que o instrumento ou meio que produziu a ofensa foi “contundente”.

Segurança investigado

Conforme a Controladoria Geral de Disciplina, a ocorrência também é objeto de apuração na seara administrativa disciplinar.

O Restaurante Ryokan afirmou em nota que lamenta o ocorrido dentro do local. O estabelecimento afirma que a briga envolveu dois clientes. Estabelecimento disse que a briga começou “após um deles, visivelmente alterado, ter proferido agressões verbais aos nossos funcionários, o que resultou na revolta por parte de outros clientes”.

O restaurante reforçou que está à disposição da pessoa ofendida e das autoridades policiais para colaborar e fornecer todos os esclarecimentos necessários.

 

10, out 2023
PM preso com cocaína em operação na Maré é homem de confiança de chefões do tráfico, diz polícia

Yuri Luiz Desiderati Ribeiro, lotado no 21º BPM (São João de Meriti), foi preso na segunda-feira (9) enquanto transportava a droga na Avenida Brasil. Polícia identificou ainda que ele recebia ordens de Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, o Abelha, e de William Souza Guedes, o Corolla de Manguinhos.

Yuri Luiz Desiderati Ribeiro, de 36 anos, o policial militar preso em um caminhão na Avenida Brasil na segunda-feira (9) com 151 quilos de cocaína durante a operação no Complexo da Maré, é apontado por investigadores como homem de confiança de Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha, um dos chefes do Comando Vermelho no Rio, e de William Souza Guedes, o Corolla, que controla o tráfico na Favela de Manguinhos.

Yuri, que é lotado no 21º BPM, em São João de Meriti, foi preso junto com um homem que dirigia o veículo na Avenida Brasil, na altura de Cordovil.

“Tínhamos informação de que os bandidos haviam se movimentado com esse carregamento em virtude das operações na área do Comando Vermelho. Preparamos o cerco e capturamos”, explicou o delegado Rodrigo Coelho, titular de Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).

O material – 139 tabletes de 1.090 g cada, que totalizaram pouco mais de 151kg de cocaína -, estava dentro de caixas no caminhão. No ato da prisão, não houve resistência da dupla, que se manteve em silêncio.

Eles foram levados para a Cidade da Polícia, onde o material foi periciado e constatado que se tratava mesmo de cocaína.

A polícia acredita que a droga estava sendo levada para Rocinha, outro reduto do Comando Vermelho.

A operação
Forças de segurança do Rio de Janeiro realizaram uma operação no Complexo da Maré, na Penha e na Cidade de Deus, na segunda-feira (9), para cumprir mandados de prisão e atuar contra lideranças do tráfico envolvidas na morte de três médicos na Barra da Tijuca, na semana passada.

Durante a operação, policiais civis encontraram um fuzil, drogas e carregadores ao lado da escola municipal, no Conjunto Esperança. Na Nova Holanda, também na Maré, também houve apreensão de munição e drogas.

Os agentes foram cumprir pelo menos 60 de prisão. Entre os alvos estavam Wilton Carlos Rabello Quintanilha, o Abelha, e Edgar Alves de Andrade, o Doca. Nove pessoas foram presas no total.

Um laboratório de refino de drogas e artefatos explosivos do tráfico foi localizado no Parque União, na Maré.