TRT3 06/12/2016 / Doc. / 1736 / Judiciário / Tribunal Regional do Trabalho 3ª Região
2119/2016
Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região
Data da Disponibilização: Terça-feira, 06 de Dezembro de 2016
1736
de fábrica vendidos com toca-fita) foram extintas em meados
no mesmo horário que ele na época; o depoente trabalha de 7h30
dos anos 90 (pelo Juiz foi dito que acha que é isso mesmo);
às 17h30, e o reclamante foi dispensado e retirou os toca-fitas entre
confirma que o depoente estranhou o reclamante ter retirado
11h e 13h (não tem certeza do horário); nesse momento da
dos veículos esses toca-fitas, e confirma também que, por
retirada o reclamante comunicou que o toca-fita era dele; o
causa disso, comunicou o fato à sua coordenadora; essa
depoente comunicou à Marileia tanto que o reclamante retirara
coordenadora a quem comunicou o fato se chama Mariléia; não
os toca-fitas, quanto que ele dissera que eram os toca-fitas
sabe de quem veio a ideia de chamar a polícia, se da Marileia,
dele próprio; não sabe se a Marileia procurou o reclamante antes
Alessandra, enfim, não sabe de quem partiu; indagado se o
de se resolver dar notícia do fato à polícia. As perguntas do
Modesto e o Guilton também comunicaram por terem estranhado o
reclamado respondeu: indagado se sabe se era possível à Marileia
fato de o reclamante retirar os toca-fitas, disse que não sabe se
saber de quem eram os rádios, disse que não sabe se era possível;
comunicaram, quando o depoente foi comunicar o fato, estava
indagado se o depoente disse à Marileia que, lá atrás, quando
sozinho; indagado se antes de comunicar o fato, se o depoente
fizera treinamento, ouvira dos dois (Antônio e reclamante) que
falou ao reclamante que o faria por estranhar o que ele estava
eles é que tinham adquirido os toca-fitas, disse que não, não
fazendo, disse que não, nada lhe disse a respeito; chegou a
disse isso à Marileia, apenas lhe disse que o reclamante retirou
trabalhar junto com o Antônio; indagado se alguma vez o Antônio
os toca-fitas, alegando que eram dele; na época que foram à
lhe disse ser dele um (ou os dois) toca-fita(s), disse que, quando o
polícia fazer o BO, o depoente tampouco noticiou à Marileia que, lá
depoente fez o treinamento na empresa, eles lhe disseram que
atrás, os dois (Antônio e reclamante) alegaram que eles é que
um toca-fita fora comprado pelo Antônio e o outro pelo
haviam pago pelos toca-fitas; indagado se além do depoente e da
reclamante; sobre por que então o depoente estranhou ter o
Marileia, foi mais alguém na polícia junto fazer o BO, disse que não,
reclamante retirado os toca-fitas, disse que apenas comunicou o
estavam presentes apenas depoente e Marileia" (Hélio Júnio Paixão
fato (de o reclamante ter retirado os toca-fitas) à sua coordenadora;
Barbosa).
o depoente não disse à coordenadora que ele furtara os tocafitas, disse apenas que ele retirara os toca-fitas; acha que a
3ª testemunha do reclamante: o depoente nunca trabalhou na
coordenadora não tinha conhecimento que os rádios eram
reclamada; o depoente certa vez vendeu dois toca-fitas ao Antônio;
deles; sobre quanto custa um toca-fita desses, disse o depoente
sobre quando foi isso, disse que já tem mais de cinco anos, isso foi
que acredita que nem se ache mais para comprar. As perguntas do
quando tinha firma, na rua benedito valadares, número 78; foi lá na
reclamante respondeu: sobre por que o nome do depoente
rua benedito valadares que o depoente vendeu esses toca-fitas ao
consta do BO, disse que no dia que foram fazer a ocorrência, o
Antônio; não tem condições de lembrar o preço, pois já tem muito
depoente foi junto, a representante da empresa estava sem
tempo isso; ele lhe falou para que queria os toca-fitas; gostaria de
documentos identificadores necessários, por isso foi feita no
falar do jeito que aconteceu, ou seja, o depoente tem uma filha
nome do depoente, que portava seu crachá; no dia do BO o
que trabalhava no samu, e ela lhe pediu para arrumar dois
depoente prestou informações ao policial; o depoente não chegou a
rádios, pois os meninos queriam colocá-los nas ambulâncias,
ler o BO, em relação ao que foi escrito nele; sobre o que o depoente
foi a pedido da filha do depoente, que se chama (Jeane), que o
disse ao policial (que confeccionou o BO), disse que, se não se
depoente arrumou esses toca-fitas. As perguntas do reclamante
engana, afirmou ao policial que o reclamante retirou os toca-fitas
respondeu: na época Jeane era técnica de enfermagem do samu,
alegando que eram dele; quem foi junto com o depoente à
mas, se ela trabalhava junto com o Antônio o depoente não
polícia no dia foi a Marileia; indagado se a Marileia falou
sabe, mas que o conhecia, sim, ela o conhecia. As perguntas da
alguma coisa ao policial no dia, afirmou o depoente que não
reclamada respondeu: indagado se conhece o reclamante, disse
lembra se falou; não sabe se foi instaurado algum inquérito; acha
que ficou conhecendo o reclamante depois que o depoente recebeu
que o BO foi feito na polícia civil; indagado se esse fato resultou em
a carta da justiça - para vir prestar esse depoimento" (Agelson da
algum falatório dentro da reclamada, por exemplo - oh, o reclamante
Conceição Machado).
furtou toca-fitas, ou - oh, o reclamante retirou sem permissão tocafitas, ou, por outra, se ninguém comentou nada e o fato "morreu"
Os depoimentos acima transcritos não deixam dúvidas de que os
depois disso dentro da empresa, disse o depoente em resposta: o
aparelhos toca-fitas realmente pertenciam ao reclamante e que,
fato "morreu", não viu ninguém comentando, não; o depoente
embora ele não tenha comunicado à supervisão que iria retirá-los
presenciou a retirada dos toca-fitas pelo reclamante, trabalhava
dos veículos - atitude que seria a mais correta e evitaria todo o
Código para aferir autenticidade deste caderno: 102365